Uma ação da Polícia Civil de São Paulo terminou com uma fábrica clandestina lacrada na Zona Sul da capital paulista e com a prisão de 31 pessoas na noite de quinta-feira (18). De acordo com a corporação, o local era utilizado para adulterar cervejas.
Assim que chegaram ao local, situado no Jardim Ângela, os agentes de segurança flagraram as pessoas trabalhando na adulteração de bebidas. Rótulos e tampas de marcas líderes de mercado, como Original, Brahma Chopp, Brahma Duplo Malte, Skol e Antártica, eram colocados em cervejas mais baratas, como Guitt's Pilsen.
Vizinhos informaram à PC-SP que a fábrica funcionava 24 horas por dia, com grande fluxo de chegada e saída de caminhões. Ao menos 683 engradados de cervejas já falsificadas foram apreendidas pelos policiais, assim como milhares de rótulos e tampas usadas nas falsificações.
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“O ‘processo de fabricação’ era realizado em oito mesas de trabalho, com rótulos alinhados, prontos para serem colados nas garrafas com cola, utilizando um rolo de tinta. As tampas das garrafas também eram retiradas, modificando a qualidade do produto, sendo colocadas novas tampas das marcas escolhidas. Questionados, nenhum dos presentes se apresentou como responsável ou forneceu nenhuma informação, alegando que apenas trabalhavam ali na produção ou carregando caixas”, disseram os policiais que participaram da ocorrência.
O caso é tratado como associação criminosa e falsificação de gênero alimentício. “Os agentes foram surpreendidos enquanto falsificavam produto alimentício destinado a consumo, tornando-os nocivos à saúde e reduzindo-lhes o valor nutritivo. [Os produtos eram] e manuseados inadequadamente, em local insalubre e sem qualquer condição de higiene”, afirmou o b.o. do caso.
"Ficou evidente o objetivo em falsificar garrafas de cerveja, substituindo os respectivos rótulos e tampinhas de marcas de qualidade inferior, com o intuito claro de auferir lucro indevido", completou.
Com informações do G1.
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