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Polícia de SP suspeita que policial civil foi morto a tiros a mando da mulher

A Polícia Civil de São Paulo prendeu na tarde desta quarta-feira, 15, o suspeito de ter matado com quatro tiros na cabeça o policial civil Arnaldo José Nascimento, de 57 anos, dentro da gráfica que pertencia à vítima, em São Miguel Paulista, zona leste de

Fábio Grellet (via Agência Estado)

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Escrito por Fábio Grellet (via Agência Estado)
Publicado em 15.01.2025, 22:04:00 Editado em 15.01.2025, 22:12:33
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A Polícia Civil de São Paulo prendeu na tarde desta quarta-feira, 15, o suspeito de ter matado com quatro tiros na cabeça o policial civil Arnaldo José Nascimento, de 57 anos, dentro da gráfica que pertencia à vítima, em São Miguel Paulista, zona leste de São Paulo, no último dia 6. Ronaldo da Silva, conhecido como Tatu, prestava serviços à gráfica e, segundo a polícia, teria sido contratado pela mulher de Nascimento para matá-lo. A mulher, Maria Francileide Nunes, de 55 anos, está presa desde o dia 13.

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O Estadão não conseguiu localizar as defesas de Maria Francileide e de Silva, que foi conduzido à 7ª Central Especializada de Repressão a Crimes e Ocorrências Diversas (Cerco), responsável pela investigação do caso.

Conforme a polícia, dois homens invadiram a gráfica e um deles disparou quatro tiros contra a cabeça de Nascimento, matando-o. Depois fugiram, mas câmeras de segurança registraram o crime.

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Um dos supostos criminosos foi identificado como Douglas Cabral de Oliveira, de 39 anos. Ele foi preso no mesmo dia do homicídio e, segundo a polícia, confessou sua participação. Aos investigadores, afirmou ter sido chamado por Silva para participar do crime, que supôs se tratar de um assalto, sem mortes. Teria então se surpreendido quando o comparsa matou a vítima a tiros. A defesa de Oliveira também não foi localizada.

Após descobrirem, por meio de Oliveira, a identidade de Silva, policiais foram à casa dele, e lá encontraram a viúva, Maria Francileide. Os investigadores já haviam suspeitado dela em função da reação fria à morte do marido. Também motivou desconfiança o fato de ela ter afirmado não reconhecer os suspeitos pelo crime, embora a identificação fosse clara pelas câmeras de segurança e houvesse indícios de que a mulher conhecia pessoalmente ao menos um dos suspeitos.

A polícia, depois, pediu a prisão preventiva de Maria Francileide, que foi concedida. Segundo a investigação, ao receber voz de prisão na segunda-feira, 13, a mulher tentou sacar a arma do marido, que guardava na cintura. Um policial a imobilizou e impediu que ela concluísse a ação.

A polícia acredita agora que Maria Francileide pagou para Silva matar seu marido.

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