O segundo suspeito de envolvimento na morte do delegado Mauro Guimarães Soares em assalto na manhã de sábado, 21, na Vila Romana, no distrito Lapa, zona oeste de São Paulo, foi preso na tarde de segunda-feira, 23, no município de Diadema, região metropolitana de São Paulo. A defesa do suspeito não foi localizada.
Segundo informações da Secretaria da Segurança Pública do Estado de São Paulo, todas as circunstâncias referentes ao caso seguem em investigação pela 1° Delegacia de Investigações sobre Roubos e Latrocínios do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic). Ele será conduzido ao Deic para prestar esclarecimentos.
O delegado Mauro Guimarães caminhava pela Rua Caio Graco com a mulher, também policial, quando foi abordado pela dupla, que anunciou o assalto. Depois de uma troca de tiros, Soares foi baleado no peito e não resistiu.
Ainda na segunda-feira, o secretário da SSP, Guilherme Derrite, disse que um segundo suspeito havia sido identificado por meio de impressões digitais. "O crime teve a participação de outro indivíduo. Por câmeras de monitoramento, identificamos a motocicleta utilizada por ele. Durante um deslocamento, ele colidiu com um veículo e deixou impressões digitais", explicou o secretário ao Estadão.
Ainda de acordo com a investigação, um terceiro indivíduo teve a prisão temporária decretada pela Justiça. "Detalhes serão preservados para garantir a autonomia do trabalho policial", disse a pasta. Ele está sendo procurado pela polícia.
Conforme a SSP, o autor dos disparos que vitimou o policial permanece internado sob escolta e foi indiciado pelo crime de latrocínio. Trata-se do entregador Enzo Wagner Lima Campos, de 24 anos, que foi identificado como um dos responsáveis pela morte do delegado. Ele já havia sido preso em outras ocasiões, quatro delas por roubos com uso de arma de fogo. No ano passado, foi condenado, mas cumpria medida cautelar nas ruas.
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