Nesta segunda-feira (05), a Polícia Civil informou que indiciou quatro representantes da Tecnoclean por falsificação na produção dos petiscos que mataram 14 cães, em Minas Gerais. A delegada responsável pelo caso, Danúbia Quadros, afirmou que o crime é considerado hediondo e a empresa assumiu o risco.
“Independentemente se é uma prática comum nesse mercado, a Polícia Civil entende que a empresa assumiu o risco do resultado, quando possivelmente trocou os rótulos", disse. Em entrevista, a delegada ainda destacou a incorreção na colocação dos rótulos nos produtos.
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"A incorreta identificação dos rótulos gerou a entrega desse barril de monoetilenoglicol, que chegou na fabricante do petisco e que chegou ao consumidor final: os animais. Por isso que em alguns lotes foi detectada a presença de monoetilenoglicol. Por isso, nessa incorreta identificação de rótulos. Então a conclusão da investigação da Polícia Civil é nesse sentido: chegou ao consumidor final um produto alimentício que poderia ter sido vendido apenas para o ramo industrial".
Por meio de análises periciais e necropsias feitas nos corpos dos cachorros, foi detectada a presença de monoetilenoglicol nos petiscos – não recomendável para consumo animal e humano – em vez do propilenoglicol, usado na indústria alimentícia.
Fonte: Informações do g1.
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