Leia a última edição
--°C | Apucarana
Euro
--
Dólar
--

Cotidiano

publicidade
COTIDIANO

PM afasta tenente que matou Leandro Lo das atividades policiais

Compartilhar no Facebook Compartilhar no Twitter Compartilhar no WhatsApp Compartilhar no Telegram
Siga-nos Seguir no Google News
Grupos do WhatsApp

Receba notícias no seu Whatsapp Participe dos grupos do TNOnline

O Comando Geral da Polícia Militar do Estado de São Paulo afastou o tenente Henrique Otavio Oliveira Velozo - julgado e absolvido pela morte do campeão mundial de jiu-jitsu Leandro Lo - das atividades policiais. Procurada, a defesa de Velozo não respondeu à reportagem. O espaço segue aberto.

A Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo (SSP-SP) afirmou, em nota enviada ao Estadão, que Velozo foi reintegrado à corporação, mas não retornará às suas atividades normais até a decisão final do Poder Judiciário.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Associe sua marca ao jornalismo sério e de credibilidade, anuncie no TNOnline.

"Durante esse período, ele ficará sujeito a um regime disciplinar específico previsto em lei, que determina o afastamento das funções, a proibição do uso de uniforme, o recebimento de apenas um terço da remuneração e a impossibilidade de ser promovido", disse a pasta.

A decisão foi publicada no Diário Oficial no dia 1º de dezembro. De acordo com a portaria, Velozo foi considerado culpado pelo Conselho de Justificação de forma unânime.

Velozo foi acusado de matar Leandro Lo com um tiro na cabeça, em 7 de agosto de 2022. Na reconstituição do crime, testemunhas relataram que o policial militar foi imobilizado pelo lutador durante uma discussão, mas atirou contra o atleta assim que foi solto e, em seguida, fugiu.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

A defesa sempre alegou que o agente agiu em legítima defesa. Ele foi absolvido no mês passado, depois que o Tribunal do Júri de São Paulo acolheu essa tese. A mãe de Leandro, Fátima Lo, afirmou que irá recorrer da decisão.

O agente chegou a ser preso no Presídio Militar Romão Gomes e excluído da PM após decisão do Tribunal de Justiça Militar (TJM). Na Justiça comum, o Ministério Público o denunciou por homicídio triplamente qualificado, ao considerar que o crime foi praticado por motivo torpe, com emprego de meio insidioso ou cruel e mediante traição ou emboscada. A denúncia foi aceita e Velozo se tornou réu.

Em setembro deste ano, o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) oficializou a demissão de Velozo da PM em publicação no Diário Oficial. Em outubro, porém, a Justiça de São Paulo, por meio de uma decisão liminar assinada pelo desembargador Ricardo Dip, suspendeu o decreto de Tarcísio e reintegrou Velozo aos quadros da PM, embora ele tenha continuado sob custódia até novembro.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Gostou da matéria? Compartilhe!

Compartilhar no Facebook Compartilhar no Twitter Compartilhar no WhatsApp Compartilhar no Email

Últimas em Cotidiano

publicidade

Mais lidas no TNOnline

publicidade

Últimas do TNOnline