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Pfizer já fez acordo de venda para mais de 30 países

Um dos desafios em relação à vacina da Pfizer será obter o produto - a empresa já fechou acordo com mais de 30 países, entre eles os Estados Unidos, que já compraram 100 milhões de doses antecipadamente. Outra questão logística diz respeito ao armazenamen

Da Redação

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Pfizer já fez acordo de venda para mais de 30 países
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Escrito por Da Redação
Publicado em 19.11.2020, 08:29:02 Editado em 19.11.2020, 08:29:23
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Um dos desafios em relação à vacina da Pfizer será obter o produto - a empresa já fechou acordo com mais de 30 países, entre eles os Estados Unidos, que já compraram 100 milhões de doses antecipadamente. Outra questão logística diz respeito ao armazenamento e transporte da vacina, que requer temperaturas de menos 70 graus Celsius para se manter estável.

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Nesta quarta-feira (18), a Pfizer e BioNTech reforçaram que estão trabalhando para escalar a produção, na expectativa de chegar a 50 milhões de doses - suficientes para imunizar 25 milhões de pessoas - até o fim do ano, e a 1,3 bilhão de doses em 2021.

Dessas primeiras 50 milhões de doses, metade deve ficar nos Estados Unidos já este ano, após o acordo feito pelo presidente Donald Trump, de US$ 1,95 bilhão. Americanos vão receber a vacina gratuitamente. Há possibilidade de compra de outras 500 milhões de doses ao longo do próximo ano. O Reino Unido negociou 30 milhões de doses. O Japão, 120 milhões. A União Europeia fechou acordo para comprar 300 milhões.

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Na semana passada, a farmacêutica não revelou os preços que cobrará por cada dose, mas afirmou que a empresa está praticando três valores: um para EUA e Europa, outro para países em desenvolvimento como o Brasil e um terceiro para nações subdesenvolvidas.

Gelo seco

Sobre a logística de refrigerar o imunizante, a empresa disse que "elaborou plano logístico detalhado com ferramentas para apoiar o transporte eficaz, armazenamento e monitoramento contínuo" da temperatura da potencial vacina.

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"A alternativa que a empresa oferece é transportar as vacinas em contêineres especiais com gelo seco, que manteriam a vacina viável por 15 dias. E o produto ainda se mantém estável por mais cinco dias em um freezer normal", diz infectologista Edson Moreira, coordenador do estudo da Pfizer no Brasil. Para esse transporte, é necessário que haja recarga do gelo seco e que as caixas não sejam abertas mais do que duas vezes por dia.

"É um desafio, mas é o tipo do problema que estávamos loucos para ter de enfrentar. Até pouco tempo atrás não tínhamos vacina, um problema maior", afirma o médico.

Inicialmente, a vacina deve ser oferecida a grupos de risco, como profissionais de saúde e idosos. "Trabalhávamos com estimativa de eficácia de 70%; o resultado foi excepcional, significa que de cada cem vacinados, 95 estão protegidas", diz. "Nenhuma vacina é 100% eficaz", diz ele, lembrando que a do sarampo, com, eficiência de 80%, erradicou a doença no mundo.

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O bom resultado em idosos também anima. "É bom porque, em geral, a eficácia das vacinas diminui com a idade, uma vez que o sistema imunológico envelhece e se torna menos eficiente", diz. "É extremamente importante que possamos oferecer proteção dessa magnitude a pessoas desse grupo de risco."

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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