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PF prende 3 por tentar tomar R$ 300 mi do BNDES para compra de banco de fintech usada pelo PCC

A Polícia Federal (PF) deflagrou na manhã desta quarta-feira, 30, a Operação Wolfie e prendeu três investigados por tentativa de fraude de R$ 300 milhões ao BNDES. O trio é investigado por tentar obter, com documentos falsos, um financiamento para que uma

Pepita Ortega (via Agência Estado)

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Escrito por Pepita Ortega (via Agência Estado)
Publicado em 30.10.2024, 12:56:00 Editado em 30.10.2024, 13:03:41
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A Polícia Federal (PF) deflagrou na manhã desta quarta-feira, 30, a Operação Wolfie e prendeu três investigados por tentativa de fraude de R$ 300 milhões ao BNDES. O trio é investigado por tentar obter, com documentos falsos, um financiamento para que uma fintech usada pelo crime organizado, incluindo o PCC, comprasse um banco autorizado pelo Banco Central.

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Agentes ainda vasculharam dois endereços em Campinas e em Hortolândia. A ofensiva foi aberta por ordem da 9ª Vara Federal de Campinas e apura supostos crimes de falsidade ideológica, uso de documento falso, associação criminosa, obtenção de financiamento mediante fraude e advocacia administrativa

O inquérito foi abeto com base em informações colhidas na Operação Concierge, deflagrada no final de agosto para desarticular suposta atuação do crime organizado, incluindo o PCC, na lavagem de dinheiro por meio de bancos digitais irregulares, fintechs, que se mantinham hospedados em instituições financeiras de grande porte autorizadas pelo Banco Central.

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Tal investigação aponta que as duas fintechs sob suspeita movimentaram cerca de R$ 7,5 bilhões.

Com a análise do que foi apreendido, a PF descobriu que uma das fintechs investigadas tinha protocolado um pedido de financiamento junto ao BNDES dias antes da deflagração da Concierge. O dinheiro seria usado para a compra de um banco autorizado pelo Banco Central.

Segundo os investigados, o pedido de financiamento foi apresentado junto de documentos falsos fabricados pelo dono da fintech, seu contador e um lobista. Este último seria o responsável por suposto lobby junto ao BNDES para aprovação.

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A solicitação foi negada dias depois da deflagração da operação Concierge, frisou a PF.

Com a palavra, O BNDES

Sobre os desdobramentos da Operação Concierge, deflagrada nesta quarta-feira (30), informamos que os mecanismos de controle e de governança do BNDES identificaram a tentativa de fraude. Com isso, a suposta fintech não foi habilitada e não houve nenhuma liberação de recursos.

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O BNDES possui rigorosos e consolidados mecanismos de controle e compliance, que fazem com que a instituição tenha um índice de inadimplência muito menor do que todo o sistema financeiro.

Por fim, o BNDES parabeniza a Polícia Federal, que mais uma vez atua na defesa republicana do interesse público. O BNDES permanece à disposição da Polícia Federal, com que tem uma parceria estratégica, para colaborar com todas as informações que tiver disponíveis.

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