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PF pericia material genético em lancha de suspeito de ligação com desaparecimento

A lancha apreendida com o homem apontado como suspeito de ligação com o desaparecimento do indigenista Bruno Pereira e do jornalista inglês Dom Phillips será submetida a uma perícia que busca vestígios de materiais genéricos. Os policiais usam uma técnica

Lancha de suspeito preso em investigação por desaparecimentos no AM (via Agência Estado)

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Escrito por Lancha de suspeito preso em investigação por desaparecimentos no AM (via Agência Estado)
Publicado em 09.06.2022, 13:45:00 Editado em 09.06.2022, 13:49:43
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A lancha apreendida com o homem apontado como suspeito de ligação com o desaparecimento do indigenista Bruno Pereira e do jornalista inglês Dom Phillips será submetida a uma perícia que busca vestígios de materiais genéricos. Os policiais usam uma técnica capaz de identificar amostras biológicas e impressões digitais na embarcação. As informações foram divulgadas pela Polícia Federal nesta quinta-feira, 9.

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O suspeito é o pescador Amarildo da Costa de Oliveira, de 41 anos, conhecido como Pelado. Ele foi preso em flagrante por posse ilegal de munição de uso restrito. Com Amarildo, foram encontradas munições calibre 762, usadas em fuzis. A região do desaparecimento é conhecida por uma cadeia de crimes ambientais que se conectam com o tráfico de drogas e de armas.

Nesta quarta-feira, 8, as autoridades estaduais e federais anunciaram um comitê de crise coordenado pela Polícia Federal no Amazonas. Até o momento, não há informações sobre o paradeiro de Bruno Pereira e Dom Phillips. Eles foram vistos pela última vez na manhã do último domingo, 5.

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Os dois sumiram durante uma viagem de barco entre a comunidade ribeirinha de São Rafael e a cidade de Atalaia do Norte. Como mostrou o Estadão, Pereira foi mencionado em um bilhete apócrifo com ameaças, escrito por pescadores ilegais que atuavam na área e dirigido à entidade para a qual o indigenista trabalhava.

Pereira é um prestigiado indigenista da Fundação Nacional do Índio (Funai) e está licenciado para trabalhar diretamente com a União das Organizações Indígenas do Vale do Javari (Univaja). Entre 2015 e 2020, ele atuou no contato de comunidades isoladas dentro do território do Javari que entraram em choque com comunidades da etnia matis, contactada há décadas. A região reúne o maior número de comunidades isoladas do mundo.

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