A Polícia Federal (PF) indiciou o empresário e influenciador fitness Renato Cariani por tráfico equiparado, associação para o tráfico e lavagem de dinheiro.
O delegado concluiu, com base nas provas colhidas até o momento, que há indícios suficientes contra o influenciador. Caberá ao Ministério Público decidir se apresenta ou não denúncia no caso.
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O enquadramento por tráfico equiparado, e não por tráfico de drogas, ocorreu porque o influenciador não suspeito de comercializar drogas, mas de intermediar produtos químicos para a produção de cocaína e crack.
Cariani foi alvo da Operação Hinsberg na semana passada. Os policiais fizeram buscas em endereços comerciais e na casa do influenciador. Ele esteve nesta segunda-feira, 18, na sede da PF em São Paulo para prestar depoimento e negou irregularidades.
Após a operação, a Procuradoria em São Paulo pediu novamente a prisão preventiva de Cariani, mas a Justiça Federal negou o pedido por considerar que o material apreendido não é suficiente para justificar a prisão nesta fase.
Como mostrou o Estadão, os investigadores estimam que a empresa do influenciador teria lucrado ao menos R$ 3,7 milhões com a venda de insumos para o tráfico de drogas.
Renato Cariani tem mais de 14 milhões de seguidores no Instagram e no YouTube. Nas redes sociais, rebateu a Polícia Federal e afirmou que sua empresa funciona regularmente há mais de 40 anos. Também negou ligação com o empresário preso pela PF.
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