MAIS LIDAS
VER TODOS

Cotidiano

PF espreita quadrilha por comércio ilegal de R$ 10 bilhões em ouro da Amazônia

A Polícia Federal abriu nesta quarta-feira, 27, a Operação Ouropel que espreita grupo de empresas por suposto comércio ilegal de mais de R$ 10 bilhões em ouro extraído da Amazônia Legal.A corporação estima que os prejuízos socioambientais causados pela or

Redação, O Estado de S. Paulo (via Agência Estado)

·
Escrito por Redação, O Estado de S. Paulo (via Agência Estado)
Publicado em 27.09.2023, 17:51:00 Editado em 27.09.2023, 17:55:48
Imagen google News
Siga o TNOnline no Google News
Associe sua marca ao jornalismo sério e de credibilidade, anuncie no TNOnline.
Continua após publicidade

A Polícia Federal abriu nesta quarta-feira, 27, a Operação Ouropel que espreita grupo de empresas por suposto comércio ilegal de mais de R$ 10 bilhões em ouro extraído da Amazônia Legal.

continua após publicidade

A corporação estima que os prejuízos socioambientais causados pela organização ultrapassa a cifra estratosférica de R$ 27 bilhões.

O grupo é investigado por declarar a compra de 37 toneladas de ouro, desde janeiro de 2021 - em valores atualizados, o comércio ilegal do metal precioso bate em R$ 14 bilhões.

continua após publicidade

Agentes da Operação Ouropel vasculharam nesta quarta 17 endereços em Itaituba, Novo Progresso (PA) e Cuiabá. As ordens foram expedidas pela Justiça Federal, que decretou o bloqueio de R$ 290 milhões de investigados e suspendeu as atividades de companhias sob suspeita - oito ao todo.

Segundo a PF, os alvos da investigação - entre eles distribuidoras de títulos e valores mobiliários (DTVMs) e cooperativas de garimpeiros - acumulam 112 processos minerários tramitando em seus nomes. Todos esses processos foram suspensos por ordem judicial.

A PF informou que uma empresa 'adquiriu bilhões de reais em ouro da Amazônia nos últimos anos'. O grupo sob suspeita é investigado pelos crimes de usurpação de bens públicos, lavagem de dinheiro, crimes ambientais ligados à garimpagem ilegal e associação criminosa.

continua após publicidade

A investigação foi aberta em junho e já identificou o 'esquentamento' de mais de uma tonelada de ouro - via Permissões de Lavra Garimpeira (PLG) correspondentes a áreas situadas na bacia do rio Tapajós, nas cidades de Itaituba e Jacareacanga, no Pará.

Laudo do Instituto Nacional de Criminalística da Polícia Federal aponta o garimpo ilegal como principal causa da poluição do Tapajós.

Gostou desta matéria? Compartilhe!

Icone FaceBook
Icone Whattsapp
Icone Linkedin
Icone Twitter

Mais matérias de Cotidiano

    Deixe seu comentário sobre: "PF espreita quadrilha por comércio ilegal de R$ 10 bilhões em ouro da Amazônia"

    O portal TNOnline.com.br não se responsabiliza pelos comentários, opiniões, depoimentos, mensagens ou qualquer outro tipo de conteúdo. Seu comentário passará por um filtro de moderação. O portal TNOnline.com.br não se obriga a publicar caso não esteja de acordo com a política de privacidade do site. Leia aqui o termo de uso e responsabilidade.
    Compartilhe! x

    Inscreva-se na nossa newsletter

    Notícia em primeira mão no início do dia, inscreva-se agora!