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Pesquisadores identificam no Rio possível nova linhagem do coronavírus

Os pesquisadores identificaram cinco mutações do vírus causador da covid-19, o que pode caracterizar uma nova linhagem

Da Redação

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Variante foi observada em amostras colhidas em três municípios
Icone Camera Foto por LMMV/IOC/Fiocruz
Variante foi observada em amostras colhidas em três municípios
Escrito por Da Redação
Publicado em 24.12.2020, 12:36:43 Editado em 25.12.2020, 06:07:03
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Pesquisadores da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e do Laboratório Nacional de Computação Científica do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI) identificaram uma possível nova linhagem do novo coronavírus (Sars-CoV-2) circulando entre a população do Rio de Janeiro.

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Os detalhes da pesquisa, bem como seus resultados, ainda não foram divulgados em nenhuma revista científica. De acordo com o ministério, ao analisarem amostras de material genético colhido de pacientes que moram no estado, os pesquisadores identificaram cinco mutações do vírus causador da covid-19, o que pode caracterizar uma nova linhagem originária da subespécie B.1.1.28 do coronavírus.

A nova linhagem do vírus pode ter surgido em julho deste ano, tendo sido identificada principalmente em amostras colhidas entre moradores de Cabo Frio, Niterói e Duque de Caxias, na Baixada Fluminense.

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Em nota, o MICTI informa que, segundo os pesquisadores, até o momento, não há indícios de que a nova linhagem do vírus seja mais transmissível que as anteriormente identificadas, nem que a mutação interfira na efetividade das vacinas que estão em fase de testes. Ainda assim, os responsáveis consideram importante a continuidade dos estudos de vigilância genômica a fim de acompanhar a eventual dispersão da nova linhagem, bem como o possível surgimento de outras variantes do Sars-CoV-2.

“O monitoramento deve ser contínuo. De fato, o que temos de experiência em coronavírus em outras espécies, como animais domésticos, é que, ao longo do tempo, por um período mais estendido, por vezes, há mutações de vírus que conseguem suplantar os anticorpos e imunidades provenientes da vacina”, diz o pesquisador Fernando Spilki, coordenador da Rede Corona-ômica – iniciativa da chamada RedeVírus MCTI, comitê que reúne especialistas, representantes do governo federal, de universidades e de agências de fomento à ciência.

Ainda na nota, a Secretaria Estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação do Rio de Janeiro destaca que, dos 180 genomas do Sars-CoV-2 cujas amostras foram sequenciadas pelo Laboratório Nacional de Computação Científica, em Petrópolis, 38 apresentaram mutações genéticas que indicam se tratar de uma nova linhagem.

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Fonte: Agência Brasil

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