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Papa é solicitado a participar da defesa da democracia brasileira

O pontífice foi solicitado a apoiar a democracia no Brasil e o resultado das urnas

Da Redação

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A Comissão Arns deseja que o Vaticano seja um dos suportes internacionais a reconhecer o resultado das urnas
Icone Camera Foto por Reprodução/Vaticano
A Comissão Arns deseja que o Vaticano seja um dos suportes internacionais a reconhecer o resultado das urnas
Escrito por Da Redação
Publicado em 23.09.2022, 08:48:14 Editado em 23.09.2022, 08:48:12
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Nesta sexta-feira (23), o bispo de Mogi das Cruzes (SP), Dom Pedro Luiz Stringhini, entregou ao papa Francisco uma carta feita pela Comissão de Defesa dos Direitos Humanos Dom Paulo Evaristo Arns, onde o pontífice é solicitado a participar da defesa da democracia brasileira e a apoiar o processo eleitoral.

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A Comissão Arns deseja que o Vaticano seja um dos suportes internacionais a reconhecer o resultado das urnas, uma operação que várias entidades têm feito com governos estrangeiros, com a Organização das Nações Unidas (ONU) e parlamentos no exterior.

O conteúdo da reunião foi mantido em sigilo. Mas Francisco, ao longo dos meses, já deu sinais de não concordar com os caminhos da política brasileira, recebeu em audiência o cacique Raoní, convocou um encontro sobre a Amazônia e falando abertamente sobre direitos humanos.

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"O Brasil prepara-se para escolher aqueles que irão dirigir os seus destinos, começando por quem ira assumir a presidência da República. Seria um momento de júbilo, de coesão nacional e de afirmação da soberania popular não fossem as ameaças que pairam sobre algo precioso para o povo brasileiro: a democracia", disse a Comissão Arns, em carta ao papa e obtida com exclusividade pela coluna de Jamil Chade, do UOL.

A Comissão Arns acredita que o pontífice pode ter um papel fundamental nas eleições, que permitirá que a sociedade brasileira possa "exercer o direto fundamental de escolher um futuro melhor e mais decente para si mesma".

"Neste 2 de outubro de 2022, os eleitores vão às urnas pressionados não só pelas vicissitudes da vida, mas pelas ameaças de ruptura da ordem democrática. São ameaças que partem de quem parece não aceitar um resultado eleitoral que não lhe favoreça", destaca o texto.

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Segundo eles, o processo democrático tem sido "afetada pelo discurso de ódio propagado a partir de gabinetes oficiais, para dividir os brasileiros, jogando uns contra os outros". "Que estigmatizam mulheres, afrodescendentes, indígenas, fiéis de distintas religiões, promovendo sobretudo o extermínio da juventude negra e pobre, no contexto de um projeta criminoso de armar a população,

O texto ainda denuncia as profundas injustiças e o fato de o país enfrentar "tempos difíceis".

"O desemprego alcança milhões de pessoas, a fome voltou aos lares, 690 mil vidas foram perdidas para a Covid-19, a violência explode no campo ou na cidade e nossas florestas continuam a ser consumidas pelas queimadas, pelo contrabando de madeira, pela mineração desenfreada que contamina os rios, mata os peixes, envenena as pessoas", diz.

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"Problemas não faltam neste vasto Brasil que teria tudo para abraçar um projeta de futuro promissor, voltado ao bem comum, corn inclusão, justiça social e solidariedade", afirma.

De forma coordenada, a sociedade civil brasileira tem atuado no exterior para tentar garantir que, pelo menos nas principais democracias e centros de poder, uma ruptura da democracia nacional não seja legitimada no exterior.

Com informações do UOL.

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