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Pabllo Vittar: A parada é um momento para gritar por mais respeito, direitos e empregabilidade

A cantora Pabllo Vittar fez um show neste domingo, 11, na 27ª Parada do Orgulho LGBT+ e mostrou por que foi a atração mais esperada desta edição. Drag queen mais famosa do País e símbolo de empoderamento para a comunidade LGBT+, ela disse que o evento não

Gonçalo Junior (via Agência Estado)

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Escrito por Gonçalo Junior (via Agência Estado)
Publicado em 11.06.2023, 20:37:00 Editado em 11.06.2023, 20:44:36
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A cantora Pabllo Vittar fez um show neste domingo, 11, na 27ª Parada do Orgulho LGBT+ e mostrou por que foi a atração mais esperada desta edição. Drag queen mais famosa do País e símbolo de empoderamento para a comunidade LGBT+, ela disse que o evento não é só festa, mas também protesto e briga por emprego e renda para as pessoas representadas pela sigla.

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Ela empilhou hits e levou o público ao êxtase no trio elétrico da Amstel, patrocinadora do evento. Passou por Open Bar, lançado no início da carreira, além de sucessos mais recentes, como Ameianoite e Balinha de Coração, hit com Anitta. Com tantos sucessos, Pabllo provocou outro movimento coletivo: as pessoas iam atrás do seu trio, acompanhando os sucessos. Nos outros trios, nem todo mundo ia atrás e se preparava para o próximo carro. Nem um pequeno acidente do caminhão, que bateu em um semáforo na esquina da Avenida Paulista com a Consolação, quebrou o clima da apresentação.

Antes do show, ela disse ao Estadão que o evento era de festa, mas também de luta. "A parada é um momento de gritar por respeito, por mais direitos, mais fontes de renda e empregabilidade. Não é só uma festa. É um grande movimento", afirmou.

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"Colocamos pessoas da nossa comunidade na bancada, ganhamos espaço na música, no cinema, nas novelas, onde não havia representatividade, mas ainda é muito pouco. Precisamos continuar buscando políticas que respeitem e validem nossa existência como pessoas."

Essa é a mesma opinião da cantora Majur, que fez um show bastante concorrido no trio patrocinado pelo Grupo Loréal. "Conseguimos ser vistos na TV, na música, na arte e temos representantes na política. Mas não queremos que isso seja só em junho. É preciso que essa humanização ocorra o ano inteiro", disse.

O posicionamento das cantoras, de certa forma, reverberou falas e atos que ocorreram ao longo dia. Havia um sentimento de que a comunidade LGBT+ volta a poder reivindicar seus direitos, na opinião dos participantes. O Governo Federal voltou a prestigiar o evento. Representantes de três ministérios do governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) - Justiça, Direitos Humanos e Saúde - subiram ao trio elétrico de abertura da parada. Mascote das campanhas de vacinação, Zé Gotinha foi aplaudido.

Esse novo momento político ficou expresso também nas ruas - de forma bem-humorada. O casal Matheus Vasconcelos, 24, e Carol Aguiar, 26, driblava a multidão com um cartaz com a frase "Vendemos kit gay". Os itens eram bandeira com o arco-íris (R$ 40), o copo personalizado (R$ 30) e a pulseira (R$ 10).

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