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Operadores do PCC levavam vida de luxo e movimentavam mais de R$ 100 mi por ano

Dois operadores financeiros do Primeiro Comando da Capital (PCC) entraram na mira do Ministério Público de São Paulo (MP-SP) com movimentações de mais de R$ 100 milhões por ano. Eles são apontados como líderes dos principais núcleos de lavagem de dinheiro

Rayssa Motta e Fausto Macedo (via Agência Estado)

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Escrito por Rayssa Motta e Fausto Macedo (via Agência Estado)
Publicado em 12.09.2023, 18:53:00 Editado em 12.09.2023, 18:58:48
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Dois operadores financeiros do Primeiro Comando da Capital (PCC) entraram na mira do Ministério Público de São Paulo (MP-SP) com movimentações de mais de R$ 100 milhões por ano. Eles são apontados como líderes dos principais núcleos de lavagem de dinheiro da facção. Marcos Roberto de Almeida, conhecido como 'Tuta', foi preso preventivamente nesta terça-feira, 12, na segunda fase da Operação Sharks. Odair Lopes Mazzi, o 'Dezinho', já havia sido preso em julho, em um resort de luxo em Pernambuco. Os dois levavam uma vida de nababesca. A rotina era de viagens internacionais em aviões privados, carros de luxo, mansões e roupas e assessórios de grife. Os investigadores apreenderam planilhas detalhadas sobre a contabilidade da facção. A movimentação global da organização criminosa ultrapassaria R$ 1 bilhão por ano, segundo o MP.

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Investigadores afirmam que Dezinho levava vida de luxo

A investigação mira o alto escalão da facção. O Ministério Público de São Paulo, por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), vem tentando sufocar as finanças da organização. A estratégia é tentar descapitalizar o grupo por meio da apreensão de bens, do bloqueio de contas bancárias e do cerco aos 'laranjas' e empresas de fachada usadas para lavar o dinheiro do tráfico. "O interesse das investigações é por contas bancárias, cartões e escriturações da imóveis", afirmou o procurador-geral de Justiça de São Paulo, Mario Sarrubbo, em entrevista coletiva mais cedo. A segunda fase da Operação Sharks também envolveu o cumprimento de 20 mandados de busca e apreensão em São Paulo, na Baixada Santista e na Bahia. Os policiais apreenderam armas e munições, 35 relógios, celulares, computadores, documentos e dinheiro (R$ 65.629, além de 2 mil euros, 4 mil dólares e 9 mil pesos argentinos).

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