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Operação prende policiais por suspeita de elo com o PCC

A Polícia Federal (PF) e o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) deflagraram na manhã desta terça-feira, 17, a Operação Tacitus, com o objetivo de prender policiais suspeitos de envolvimento com o Primeiro Comando da Capital (PC

Renata Okumura e Lívia Machado (via Agência Estado)

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Escrito por Renata Okumura e Lívia Machado (via Agência Estado)
Publicado em 17.12.2024, 08:00:00 Editado em 17.12.2024, 08:09:34
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A Polícia Federal (PF) e o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) deflagraram na manhã desta terça-feira, 17, a Operação Tacitus, com o objetivo de prender policiais suspeitos de envolvimento com o Primeiro Comando da Capital (PCC). O Estadão apurou que um dos presos é o delegado Fábio Baena. A reportagem tenta contado com a defesa do delegado.

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Baena foi um dos responsáveis por investigar Antonio Vinícius Lopes Gritzbach, delator do Primeiro Comando da Capital (PCC) executado no Aeroporto de Guarulhos, na Grande SP.

Conforme o Ministério Público do Estado de São Paulo, o objetivo da ação é desarticular a organização criminosa voltada à lavagem de dinheiro e crimes contra a administração pública (corrupção passiva e ativa).

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Nesta terça-feira, 130 policiais federais, com apoio da Corregedoria da Polícia Civil do Estado de São Paulo, cumprem oito mandados de prisão e 13 de busca e apreensão nas cidades de São Paulo, Bragança Paulista, Igaratá e Ubatuba.

"A investigação partiu da análise de provas que foram obtidas em diversas investigações policiais que envolveram movimentações financeiras, colaboração premiada e depoimentos. Tais elementos revelaram o modo complexo que os investigados se estruturaram para exigir propina e lavar dinheiro para suprir os interesses da organização criminosa", acrescenta a Polícia Federal.

Os investigados, de acordo com suas condutas, podem responder pelos crimes de organização criminosa, corrupção ativa e passiva e ocultação de capitais, cujas penas somadas podem alcançar 30 anos de reclusão.

Segundo o MP-SP, a denominação da operação vem do termo em latim que significa silencioso ou não dito. É uma alusão à forma de atuar da organização criminosa.

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