A Polícia Federal deflagrou a Operação Greenwashing para combater uma organização criminosa sob suspeita de vender R$ 180 milhões em crédito de carbono de áreas da União invadidas. Houve o cumprimento de 5 mandados de prisão preventiva e 76 ordens de busca e apreensão em Rondônia, Amazonas, Mato Grosso, Paraná, Ceará e São Paulo.
As ordens partiram do juízo da 7ª Vara Federal do Amazonas, que determinou o sequestro de R$ 1,6 bilhão dos investigados. A investigação identificou uma série de ilícitos: exploração florestal e pecuária em áreas protegidas, com a criação de gado "fantasma" para atender áreas com restrições ambientais; venda de créditos virtuais de madeira; e obtenção de licenças fraudulentas.
A PF suspeita que a quadrilha explorou ilegalmente mais de 1 milhão de metros cúbicos de madeira em tora, causando um dano ambiental estimado em R$ 606 milhões. A operação também revelou que a organização grilou terras avaliadas em cerca de R$ 820 milhões, e a ação teria se estendido por mais de uma década.
O esquema sob suspeita teria se iniciado em Lábrea - cidade a 850 km de Manaus - com duplicação e falsificação de títulos de propriedade.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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