Leia a última edição
--°C | Apucarana
Euro
--
Dólar
--

Cotidiano

publicidade
COTIDIANO

Observatório Nacional monitora e diz que anomalia magnética não gera motivo para preocupação

Compartilhar no Facebook Compartilhar no Twitter Compartilhar no WhatsApp Compartilhar no Telegram
Siga-nos Seguir no Google News
Grupos do WhatsApp

Receba notícias no seu Whatsapp Participe dos grupos do TNOnline

O Observatório Nacional (ON) tem contribuído com dados para o monitoramento da Anomalia Magnética do Atlântico Sul (Amas). A região compreende o Sul e o Sudeste do Brasil.

A Amas tem como característica uma intensidade mais fraca do campo magnético terrestre, e seu crescimento na direção oeste tem chamado a atenção de cientistas. Mas, conforme a instituição, a Amas não apresenta motivo para preocupação.

publicidade
Associe sua marca ao jornalismo sério e de credibilidade, anuncie no TNOnline.

Para monitorar as informações, o ON tem dois observatórios. Um deles, o Tatuoca, fica em uma ilha em Belém, no Pará; o outro, chamado de Vassouras, fica no interior do Rio de Janeiro. O ON também conta com estações magnéticas distribuídas pelo País.

O Observatório de Vassouras, que funciona de forma contínua desde 2015, tem papel fundamental no estabelecimento de modelos globais e na compreensão da origem da Amas. Ele é um complemento às missões de satélite que registram o campo magnético.

Os dados vindos do Brasil sobre a anomalia são importantes porque abrangem uma área onde há poucos dados magnéticos disponíveis. Dessa forma, o País fica em posição privilegiada para desenvolver estudos em geomagnetismo.

publicidade

O tecnologista sênior do Observatório Nacional, André Wiermann, em nota do ON, explicou que a movimentação da anomalia é lenta e gradual. "Esse processo é contínuo e não afeta de forma significativa a vida das pessoas na Terra", diz.

É normal que o campo magnético da Terra apresente diferenças a depender de sua localização e da época.

O campo magnético atua como um escudo protetor contra radiações cósmicas e o vento solar que atingem o planeta. Como na região da Amas, essa proteção é mais fraca, partículas podem entrar com mais facilidade.

publicidade

Mas isso não é motivo para alarme, conforme Wiermann, já que os principais impactos são sofridos pelos satélites.

Além disso, a Agência Aeroespacial dos Estados Unidos (Nasa) e a Agência Espacial Europeia (ESA) monitoram a anomalia.

Segundo a Nasa, analisar o fenômeno é importante para entender os mecanismos que produzem o campo magnético da Terra, bem como suas mudanças.

publicidade

Por conta do monitoramento sobre a área, mesmo os satélites já estão preparados para lidar com o campo magnético mais fraco da anomalia.

"Quando os satélites passam pela região da Amas eles podem entrar em stand-by (modo de espera) para que não sofram nenhum dano. É como um eletrodoméstico: se há oscilação no fornecimento de energia elétrica, o famoso 'pico de luz', recomenda-se que o aparelho seja desligado para que não queime", afirma o tecnologista.

Gostou da matéria? Compartilhe!

Compartilhar no Facebook Compartilhar no Twitter Compartilhar no WhatsApp Compartilhar no Email

Últimas em Cotidiano

publicidade

Mais lidas no TNOnline

publicidade

Últimas do TNOnline