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Observatório flagra eclipse e meteoro brilhante no mesmo dia no RS

Fenômeno de difícil observação ocorre quando a lua entra na área de penumbra da Terra; já o meteoro pode ser visto durante quase 2,5 segundos

Ramana Rech (via Agência Estado)

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Fenômeno ocorre quando lua entra na área de penumbra
Icone Camera Foto por Divulgação/Observatório Espacial Heller&Jung / Estadão
Fenômeno ocorre quando lua entra na área de penumbra
Escrito por Ramana Rech (via Agência Estado)
Publicado em 26.03.2024, 20:47:00 Editado em 26.03.2024, 21:39:01
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O Observatório Espacial Heller & Jung capturou imagens de um eclipse penumbral e de um meteoro fireball na noite da segunda-feira, 25, no céu do Rio Grande do Sul.

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Às 4h13 o eclipse teve seu momento máximo, quando os mares lunares, as regiões mais escuras da Lua mais escuras, foram realçadas. Esses mares correspondem a manchas que surgiram na superfície do satélite natural da Terra por conta das atividades vulcânicas, que começaram há 3,8 bilhões e terminaram há um bilhão de anos.

O eclipse penumbral é de difícil observação a olho nu, como conta o fundador do observatório Heller & Jung, Carlos Fernando Jung. Durante os eclipses, o Sol, a Terra e a Lua se alinham e, no caso, do penumbral, a lua entra na área de penumbra do planeta. Por isso, há apenas uma redução da luminosidade do satélite.

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Aqueles que quiserem observar esse tipo de eclipse podem usar máquinas fotográficas digitais. "O ideal é fazer uma foto ou vídeo de antes do eclipse, outra do momento máximo do eclipse e depois comparar", aconselha Jung.

Meteoro Fireball

Na mesma madrugada do eclipse, um meteoro de alta magnitude cruzou o centro do Estado Rio Grande do Sul às 00h13. O corpo celeste pode ser visto durante 2,46 segundos até se extinguir.

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Por ter uma magnitude de -5,1, o meteoro é considerado fireball, segundo escala da Organização Internacional de Meteoros (IMO). Isso significa que ele tem alto brilho. Pela escala da IMO, quanto mais negativa a magnitude, maior o brilho.

O corpo celeste entrou na atmosfera a uma altitude de 96,5 km. Ao invadir esse espaço, meteoros passam por um processo de desgaste por causa do atrito, o que provoca a sua extinção.

Carlos Fernando Jung conta que a maioria deles perde fragmentos ou explode a uma altura entre 70 km e 90 km. No casa do fireball que caiu na noite de segunda-feira, 25, a extinção ocorreu a 39,4 km.

"Normalmente quando chegam a essa altitude podem ter sobrado fragmentos, que são meteoritos", explica. Pela proximidade e tamanho da explosão, o cientista avalia que essa é uma das possibilidades para o meteoro ter sido extinto em baixa altura.

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