A tarde de sexta-feira, 9, marcaria o retorno para casa de nove dos 58 passageiros mortos na queda do avião da Voepass em Vinhedo, interior de São Paulo. Eles trabalhavam para o Grupo GhelPlus, empresa do ramo de materiais de construção, que realizou uma convenção no interior do Paraná na quinta-feira (8) anterior à tragédia.
-LEIA MAIS: Pai salva filha de tragédia ao pedir a ela para ficar mais um dia
Em nota oficial publicada nas redes sociais, a empresa lamentou o acidente que matou um colaborador e oito representantes comerciais. Das nove pessoas ligadas ao grupo empresarial, três delas atuavam em São Paulo e as demais, no Nordeste. São elas:
– Constantino Thé Maia, atuava como representante comercial no Rio Grande do Norte;
– Thiago Almeida Paula, natural do Ceará, mas atuava como representante comercial no Rio Grande do Norte;
– Raphael Bhone, Regiclaudio Freitas e Wlisses Oliveira, atuavam como representantes comerciais no Ceará;
– Ronaldo Cavaliere, atuava como representante comercial em Alagoas;
– Rosângela Souza e Luciani Cavalcanti, atuavam como representantes comerciais em São Paulo;
– Pedro G. do Nascimento, colaborador lotado em São Paulo.
“Cada um deles era muito mais que um colega de trabalho. Eram amigos, familiares, pessoas extraordinárias que tocavam a vida de todos ao seu redor com dedicação, alegria e profissionalismo”, destaca a nota publicada pela empresa.
Freitas morava em Limoeiro do Norte, no interior cearense, onde era um dos donos de uma loja de materiais de construção. Nessa empresa ele era sócio de Wlisses Oliveira, que morava em Fortaleza e tinha outra firma, própria, na capital cearense. Bohne também morava em Fortaleza e tinha uma loja de materiais de construção.
Paula, embora nascido em Fortaleza, morava em Mossoró, no Rio Grande do Norte, onde trabalhava como representante comercial na área de materiais de construção.
O representante comercial Constantino Thé Maia foi a última vítima do acidente de avião a ter o nome divulgado pela Voepass. Na manhã deste sábado, 10, a companhia informou que o nome do potiguar não havia aparecido inicialmente na lista de passageiros por uma questão técnica ligada “às validações de check-in, boarding e contagem de passageiros”. A Voepass não detalhou o problema técnico.
Constantino era casado e tem dois filhos adolescentes. Parentes se deslocaram para São Paulo para fazer o reconhecimento do corpo.
Com informações do CGN
Deixe seu comentário sobre: "Nove passageiros do avião que caiu em SP trabalhavam na mesma empresa"