Defender réus em processos de alta complexidade, com centenas de volumes, valores milionários e repercussão na imprensa nacional, exige mais do que domínio jurídico. Exige frieza estratégica, organização cirúrgica e uma atuação precisa nos bastidores. É exatamente nesse cenário que o advogado Wilson Shibata, do Pará, vem se destacando.
Mesmo atuando fora dos grandes centros jurídicos, ele assumiu a defesa em algumas das operações criminais mais relevantes dos últimos anos, como "Barões do Tráfico", "Além-Mar", "Pseudônimo" e "Customacia" — todas com grande cobertura da mídia e estrutura processual altamente complexa.
“Quando um cliente chega envolvido em uma operação de grande porte, o que ele busca não é visibilidade, é proteção. E proteção começa com estratégia, organização e silêncio”, afirma Wilson Shibata.
Milhões bloqueados, milhares de páginas — e nenhum espaço para improviso
A Operação “Barões do Tráfico”, por exemplo, se tornou a maior apreensão de bens da história do país, com bloqueios judiciais superiores a R$ 100 milhões. A estrutura processual incluiu dezenas de réus, quebras de sigilo bancário, laudos contábeis, cooperação internacional e investigação patrimonial aprofundada. Wilson Shibata assumiu a defesa de um dos principais envolvidos — e aplicou sua metodologia técnica, construída com base em jurimetria, Seis Sigma e análise de performance.

“Nesse tipo de processo, cada detalhe importa. Não dá para ler o processo em ordem cronológica. É preciso remontar a narrativa com base em dados, reconstruir o caminho da acusação e identificar os pontos frágeis do conjunto probatório. Tudo com método”, explica.
A atuação envolve cruzar informações de diferentes autos, construir mapas de vínculos, controlar prazos milimetricamente e antecipar as estratégias do Ministério Público. Cada petição, cada movimento é calculado, com base na jurisprudência mapeada e nos padrões decisórios daquele tribunal.
Discrição como estratégia
Em todos esses casos, a exposição na mídia foi inevitável. As matérias foram destaque no programa Fantástico, da TV Globo, sempre com apelo público e forte comoção social. Mesmo assim, Wilson Shibata optou por manter seu nome longe dos holofotes — um traço que, segundo ele, é um diferencial real nesse nicho de atuação.
“Esses processos exigem confidencialidade. Os clientes não querem um advogado midiático. Eles querem alguém que saiba ler risco, proteger patrimônio, preservar reputações e atuar com firmeza técnica. É um trabalho feito em silêncio, mas com impacto direto no resultado”, afirma.

Essa postura — somada à consistência metodológica — é o que tem levado clientes de todo o país a procurar o escritório, mesmo sem campanhas ou presença agressiva nas redes sociais.
Defesa como projeto, não como reação
A lógica é clara: defender em operações de grande porte não é reagir ao processo. É construir uma resposta estratégica antes que ele aconteça. Em casos como “Além-Mar”, “Pseudônimo” e “Customacia”, o trabalho de Wilson Shibata envolveu reanálise de provas técnicas, revisão de perícias contábeis e reconstrução temporal dos fatos — sempre com uma organização processual digna de um projeto empresarial de alta escala.
O segredo, segundo ele, está em encarar cada processo como um sistema — com entradas, riscos, decisões, impactos e soluções. “Processos assim não podem ser tratados como rotina. Eles exigem uma estrutura de guerra: comando, planejamento, monitoramento e tomada de decisão fundamentada.”
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