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Morre o médico Elisaldo Carlini, pioneiro em defender uso medicinal da maconha

Morreu nesta quarta-feira, aos 91 anos, o professor e pesquisador Dr. Elisaldo Luiz de Araujo Carlini. Ele estava internado em São Paulo. A causa da morte e informações sobre sepultamento não foram divulgadas. As informações são da Faculdade de Ciências M

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 16.09.2020, 23:38:00 Editado em 16.09.2020, 23:44:10
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Morreu nesta quarta-feira, aos 91 anos, o professor e pesquisador Dr. Elisaldo Luiz de Araujo Carlini. Ele estava internado em São Paulo. A causa da morte e informações sobre sepultamento não foram divulgadas. As informações são da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo.

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Carlini é considerado o principal nome da ciência brasileira em relação a Cannabis medicinal e militou pela legalização da maconha em tratamentos médicos.

Nascido em 1930, foi criado em Pirajá e aos 11 anos se mudou para São José do Rio Preto. Aos 15 anos, se mudou para a capital paulista e formou-se na Escola Paulista de Medicina em 1957. Ganhou bolsa para estudar nos Estados Unidos e, ao voltar, assumiu chefia da Seção de Fisiologia Animal do Instituto Biológico de São Paulo.

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Na Escola Paulista de Medicina, onde foi professor adjunto a partir de 1970, fundou o Departamento de Psicobiologia e chefiou a disciplina de Psicofarmacologia. Tornou-se professor-titular em 1978 e foi chefe da disciplina de Psicofarmacologia e Chefe do Departamento de Psicobiologia até 1995, quando assumiu o cargo de Secretário Nacional de Vigilância Sanitária do Ministério da Saúde, no qual ficou por dois anos.

Carlini conquistou o título de doutor honoris causa em universidades do Brasil e do exterior. Ocupou cargo no Expert Advisory Panel on Drug Dependence and Alcohol Problems, da Organização Mundial da Saúde (OMS) e foi pesquisador emérito do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPQ). Ele deixa esposa, a professora Solange Nappo, filhas e netos.

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