Faleceu no último fim de semana, aos 77 anos, a mulher que admitiu ter matado o filho de sete anos com câncer terminal. A britânica Antonya Cooper recebeu um diagnóstico de câncer de mama, pâncreas e fígado incurável, informou sua família em comunicado.
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Recentemente, ela chocou o mundo ao revelar, em entrevista à BBC, que matou o filho em um esforço para mudar a legislação sobre morte assistida. O procedimento é ilegal na Inglaterra, e a polícia disse anteriormente que estava investigando o caso.
Em declaração enviada à BBC, a filha de Cooper, Tabitha, afirmou: "Ela estava em paz, sem dor, em casa e rodeada por sua amada família".
"Foi exatamente do jeito que ela queria. Ela viveu a vida como quis, e morreu como quis." Tabitha também contou que a família recebeu a visita de policiais após a publicação da reportagem da BBC News na semana passada, na qual Cooper admitiu ter matado o filho.
Hamish tinha neuroblastoma, um câncer raro e agressivo que afeta principalmente crianças. Ele estava sentindo muita dor, segundo Cooper contou à BBC.
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Após 16 meses de tratamento, ela disse que deu a ele uma grande dose de morfina por meio do seu cateter de Hickman, que "acabou tranquilamente com sua vida".
Quando questionada se entendia que estava potencialmente admitindo ter cometido homicídio culposo ou doloso, ela respondeu: "Sim".
"Se [a polícia] vier atrás de mim 43 anos depois de eu ter permitido que Hamish morresse pacificamente, então eu teria que enfrentar as consequências. Mas eles teriam que ser rápidos, porque eu também estou morrendo", ela disse, na ocasião.
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