MAIS LIDAS
VER TODOS

Cotidiano

Monotrilho: Metrô demite três funcionários que trabalhavam durante colisão de trens

O Metrô de São Paulo demitiu três funcionários que trabalhavam no momento em que houve a colisão frontal entre dois trens do Monotrilho, em 8 de março. O acidente aconteceu entre as estações Sapopemba e Jardim Planalto, na zona leste da capital paulista,

Marcio Dolzan (via Agência Estado)

·
Escrito por Marcio Dolzan (via Agência Estado)
Publicado em 07.07.2023, 16:59:00 Editado em 07.07.2023, 17:02:05
Imagen google News
Siga o TNOnline no Google News
Associe sua marca ao jornalismo sério e de credibilidade, anuncie no TNOnline.
Continua após publicidade

O Metrô de São Paulo demitiu três funcionários que trabalhavam no momento em que houve a colisão frontal entre dois trens do Monotrilho, em 8 de março. O acidente aconteceu entre as estações Sapopemba e Jardim Planalto, na zona leste da capital paulista, antes do início da operação comercial.

continua após publicidade

Os demitidos são os dois funcionários que estavam no controle dos trens, além de outro que cuidava do sistema operacional da Linha 15-Prata, onde ocorreu o acidente. Na ocasião, os dois controladores tiveram ferimentos, mas sem gravidade.

À época, o Metrô iniciou uma investigação para definir a causa da colisão. Imagens de câmeras de monitoramento mostraram que um dos trens estava na "contramão", no sentido centro, enquanto o outro seguia no sentido correto.

continua após publicidade

Nesta sexta-feira, a empresa confirmou a demissão dos três funcionários, mas não revelou o motivo. Os nomes deles não foram informados. O Estadão entrou em contato com o Sindicato dos Metroviários de São Paulo, mas até o momento não houve retorno.

Há um histórico de problemas no monotrilho da Linha 15-Prata, por onde circulam 115 mil passageiros diariamente. Em janeiro de 2019, dois trens bateram perto da estação Sapopemba. Como agora, o acidente ocorreu fora do horário de atendimento aos passageiros. A colisão ocorreu à noite, durante uma manobra. Um laudo do Metrô apontou falha humana.

Em 27 fevereiro de 2020, um jogo de pneus da composição M20 estourou, o que levou o Metrô a paralisar a linha. O motivo do estouro foi o contato do pneu com uma peça interna na roda, chamada run-flat, que caiu na Avenida Professor Luís Inácio de Anhaia Melo.

continua após publicidade

O run-flat é um disco metálico que serve para manter o trem em condições de trafegar em caso de esvaziamento. O Metrô suspendeu a operação do ramal por segurança e após meses de testes e análises, a empresa modificou o diâmetro do run-flat para evitar o contato.

Em 22 de setembro de 2022, um pedaço de concreto da viga do monotrilho entre as estações Oratório e São Lucas se destacou e caiu na ciclovia da Avenida Professor Luís Inácio de Anhaia Mello. O Metrô de São Paulo alegou que se tratava de um serviço de manutenção.

Já no dia 11 de janeiro de 2023, um pedaço de concreto em uma das vigas se destacou, entre as estações Vila Prudente e Oratório, causando a interrupção do trecho entre as estações Vila Prudente e Vila União. Desde o início das operações, às 4h40, o meio de transporte funcionou com restrições, sendo liberado integralmente às 16h15.

Gostou desta matéria? Compartilhe!

Icone FaceBook
Icone Whattsapp
Icone Linkedin
Icone Twitter

Mais matérias de Cotidiano

    Deixe seu comentário sobre: "Monotrilho: Metrô demite três funcionários que trabalhavam durante colisão de trens"

    O portal TNOnline.com.br não se responsabiliza pelos comentários, opiniões, depoimentos, mensagens ou qualquer outro tipo de conteúdo. Seu comentário passará por um filtro de moderação. O portal TNOnline.com.br não se obriga a publicar caso não esteja de acordo com a política de privacidade do site. Leia aqui o termo de uso e responsabilidade.
    Compartilhe! x

    Inscreva-se na nossa newsletter

    Notícia em primeira mão no início do dia, inscreva-se agora!