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Militares acusados de matar perito viram réus

A Justiça do Rio de Janeiro aceitou na quinta-feira, 19, a denúncia do Ministério Público estadual (MP-RJ) contra três militares da Marinha e o pai de um deles acusados pela morte do perito da Polícia Civil Renato Couto de Mendonça, ocorrido na última sex

Fábio Grellet (via Agência Estado)

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Escrito por Fábio Grellet (via Agência Estado)
Publicado em 20.05.2022, 19:27:00 Editado em 20.05.2022, 19:31:39
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A Justiça do Rio de Janeiro aceitou na quinta-feira, 19, a denúncia do Ministério Público estadual (MP-RJ) contra três militares da Marinha e o pai de um deles acusados pela morte do perito da Polícia Civil Renato Couto de Mendonça, ocorrido na última sexta-feira, 13. Segundo o MP-RJ, os sargentos Manoel Vítor da Silva Soares e Bruno Santos de Lima, o cabo Daris Fidelis Motta e Lourival Ferreira de Lima, pai do sargento Lima e dono de um ferro velho na Praça da Bandeira (zona norte do Rio), agrediram a socos e dispararam três tiros contra Mendonça.

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Depois, transportaram o perito em uma viatura da Marinha e o jogaram ainda vivo no rio Guandu. Os quatro foram presos em flagrante e confessaram o crime. Os três militares vão responder por homicídio com quatro qualificadoras (por motivo torpe, com emprego de meio cruel, à traição e contra autoridade) e fraude processual. Lourival Lima vai responder pelos mesmos crimes, mas sem uma das qualificadoras (emprego de meio cruel).

Ao receber a denúncia, o juiz Alexandre Abrahão Dias Teixeira, da 3ª Vara Criminal do Rio, escreveu que "a materialidade do crime ficou comprovada pelo laudo de exame em local e demais provas já colhidas". O magistrado manteve a prisão preventiva dos acusados - eles foram presos em flagrante, mas a prisão foi convertida em preventiva durante a audiência de custódia.

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Segundo o MP-RJ, "o crime foi cometido por motivo torpe, praticado por vingança porque a vítima ameaçou fechar o ferro velho explorado pelos denunciados Bruno e Lourival caso não fosse ressarcida pelos bens subtraídos de sua propriedade e que teriam sido receptados pelo ferro velho".

Até a publicação desta reportagem, o Estadão não havia localizado representantes dos quatro réus para que se manifestassem sobre a decisão judicial.

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