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Milhares de botijões vazios boiam em enchente no Rio Grande do Sul

Uma distribuidora de gás instalou barreiras de contenção para impedir que a água levasse embora milhares de botijões de gás vazios que boiaram na enchente, em Canoas, na região metropolitana de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul.A cidade gaúcha é uma das

José Maria Tomazela (via Agência Estado)

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Escrito por José Maria Tomazela (via Agência Estado)
Publicado em 17.05.2024, 10:49:00 Editado em 17.05.2024, 10:55:55
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Uma distribuidora de gás instalou barreiras de contenção para impedir que a água levasse embora milhares de botijões de gás vazios que boiaram na enchente, em Canoas, na região metropolitana de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul.

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A cidade gaúcha é uma das mais atingidas pelas cheias que, até a manhã desta sexta-feira, 16, tinham afetado 461 cidades e causado 154 mortes, deixando ainda 98 pessoas desaparecidas no Estado. A distribuidora fica ao lado do Rio Jacuí que transbordou, juntamente com o Rio dos Sinos, inundando mais de 60% da cidade de 348 mil habitantes.

Conforme a Copa Energia, assim que as águas atingiram o depósito, uma equipe especializada foi acionada para instalar as barreiras de contenção e evitar a dispersão dos recipientes na cheia. Os botijões flutuantes estão acumulados dentro do perímetro da empresa, sem risco de serem levados pelas águas.

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Os recipientes são usados para o transporte do GLP (gás liquefeito de petróleo) de uso predominantemente domiciliar.

Segundo a empresa, por estarem vazios, não há risco de explosão, mas está sendo mantido o monitoramento de segurança no local. Assim que as águas baixarem e as condições permitirem, os botijões serão recolhidos e passarão por inspeção técnica.

A Copa Energia informou que está vigilante com a situação de suas instalações e cuidando dos seus colaboradores, "enfrentando os desafios com união e apoiando o Estado do Rio Grande do Sul".

Apenas em Canoas, as enchentes históricas que atingem o Rio Grande do Sul causaram 21 mortes e ainda há 23 desaparecidos. No Estado, além dos mortos e desaparecidos, 806 pessoas ficaram feridas ao fugirem das enchentes. Ao todo, são 82,6 mil pessoas desabrigadas e 540 mil desalojadas, segundo boletim divulgado pelo governo do Estado na manhã desta sexta-feira, 17.

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