O médico Luiz Antonio Garnica suspeito de matar a esposa, a professora Larissa Rodrigues de 37 anos, movimentou sua conta bancária da vítima após a sua mortem e pagou algumas contas, até mesmo tags de estacionamento.
A informação foi divulgada pelo advogado que representou a família da professora.
O caso ocorreu em março deste ano (2025), mas o médico e a sua mãe de 67 anos foram detidos apenas nesta terça-feira (06) em Ribeirão Preto (SP).
Segundo informações prestadas pelo advogado, as movimentações bancárias foram feitas no primeiro dia útil posterior ao enterro de Larissa. Foram feitos pagamentos bancários, de boletos, e até mesmo cobrança de tags de estacionamentos de shoppings.
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A vítima recebeu uma quantia em dinheiro após a morte de sua mãe, advinda de um seguro de vida compartilhado por Larissa, o pai e um irmão. O valor foi destinado ao pai, após os filhos abrirem mão.
O advogado ainda informou que o celular da vítima estava com o médico na época em que aconteceram as movimentações: “Ele só entregou o celular quando se apresentou à delegada”, acrescentou.
O corpo da professora foi encontrado pelo marido na manhã de 22 de março (2025) no apartamento do casal e a participação de Luiz só se tornou evidente para a polícia após o corpo ter sido localizado já em estado de rigidez cadavérica, e pela tentativa do acusado em limpar o apartamento como forma de ocultação de provas periciais.
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Além disso, o depoimento de uma testemunha, a mãe do médico estava à procura de chumbinho para comprar. As inconsistências do depoimento da sogra com os fatos também levantaram suspeitas.
Diante disso, a polícia solicitou e realizou a prisão preventiva de Luiz e sua mãe.
Com informações: Metrópoles
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