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MEC prorroga por mais um mês proibição de abertura de cursos EAD no País

O Ministério da Educação (MEC) prorrogou por mais um mês a proibição de abertura de novos cursos e vagas na graduação à distância. Essa é a segunda vez que o MEC adia o prazo, que foi fixado em outra portaria assinada em junho de 2024. Em uma nova portar

Paula Ferreira (via Agência Estado)

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Escrito por Paula Ferreira (via Agência Estado)
Publicado em 09.04.2025, 15:35:00 Editado em 09.04.2025, 15:39:47
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O Ministério da Educação (MEC) prorrogou por mais um mês a proibição de abertura de novos cursos e vagas na graduação à distância. Essa é a segunda vez que o MEC adia o prazo, que foi fixado em outra portaria assinada em junho de 2024.

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Em uma nova portaria publicada no Diário Oficial da União, o ministro institui a validade da norma até o dia 9 de maio. Além disso, fica prorrogada também o prazo para criação de novos referenciais de qualidade e o marco regulatório para oferta de cursos de graduação na modalidade a distância.

"Temos milhares de alunos matriculados no modelo atual. Será publicado o decreto, estamos aperfeiçoando, para garantir que estamos ouvindo a todos", disse o ministro da Educação, Camilo Santana, nesta quarta-feira, 9.

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Três meses após ser finalizado pelo MEC e entregue à Casa Civil, o decreto que regula o ensino a distância no País ainda não foi publicado pelo governo federal. O Estadão apurou que a gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) avalia qual a melhor forma de fazer a comunicação das mudanças.

"O MEC não é contra o ensino a distância. O que queremos apenas é garantir a qualidade na formação desses profissionais", afirmou Camilo.

Desde que assumiu, o ministro tem defendido uma regulação maior da modalidade. A definição de regras mais robustas é defendida por parte do setor privado que vê malefício no crescimento abrupto da EAD.

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Na semana passada, Sindicato das Entidades Mantenedoras de Estabelecimentos de Ensino Superior no Estado de São Paulo (Semesp) divulgou uma nota defendendo que o decreto fosse publicado no prazo previsto. E disse reconhecer "a importância de um monitoramento contínuo para garantir que a EAD siga desempenhando seu papel estratégico na democratização do ensino superior, sem comprometer a qualidade da formação acadêmica."

Parte do setor privado, no entanto, critica as medidas antecipadas pelo governo e se diz alijado do processo. Uma petição contra a proposta de regras - que reúne nomes do mercado e especialistas - tem circulado desde a semana passada e já reúne cerca de 8 mil assinaturas. A Associação Brasileira de Educação a Distância também lançou manifesto.

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