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Mais transparência: lei quer acabar com radares móveis e sugere drones

Já pensou em dirigir por estradas sem radares móveis, com a promessa de uma fiscalização mais moderna e justa?

Da Redação

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A medida promete mais transparência na aplicação de multas
Icone Camera Foto por ACidade ON São Carlos
A medida promete mais transparência na aplicação de multas
Escrito por Da Redação
Publicado em 21.11.2024, 14:37:11 Editado em 21.11.2024, 14:38:00
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Um projeto de lei pretende dar fim aos radares móveis nas rodovias e utilizar drones nos trabalhos de fiscalização. A medida, de autoria do deputado de Santa Catarina Sérgio Guimarães (União Brasil), promete mais transparência na aplicação de multas.

No entanto, a proposta não escapou de críticas e debates sobre segurança e legalidade. Inclusive, muitos críticos alertaram para riscos à segurança e questionaram a viabilidade jurídica. Entenda abaixo detalhes sobre o projeto.

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Fim dos radares móveis: o que propõe o projeto?

O projeto sugere a eliminação dos radares móveis das rodovias estaduais de Santa Catarina, substituindo-os por drones que fariam o monitoramento da velocidade.

De acordo com Sérgio Guimarães, o objetivo principal é acabar com a sensação de “indústria da multa” e oferecer um modelo mais claro de fiscalização para os motoristas.

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Para o parlamentar, os radares móveis são pouco transparentes e frequentemente vistos como uma forma de arrecadação.

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“Os drones são uma tecnologia mais eficiente, capaz de fiscalizar sem causar a mesma sensação de perseguição aos motoristas”, afirma Guimarães.

A ideia, porém, não agrada a todos. Especialistas alertam que os radares móveis desempenham um papel essencial na redução de acidentes e que sua substituição pode gerar consequências graves.

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Segurança em risco?

Embora o projeto pareça promissor para muitos motoristas, profissionais de segurança viária se mostram preocupados.

Atualmente, os radares móveis ajudam a controlar o excesso de velocidade em trechos críticos das rodovias.

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Sem esses equipamentos, o número de infrações pode aumentar, assim como o risco de acidentes graves e fatais.

O comandante da Polícia Militar Rodoviária de Santa Catarina, Marcus Vinícius dos Santos, é um dos críticos da proposta.

Segundo ele, dados recentes apontam que o estado já enfrenta índices alarmantes de acidentes fatais em suas rodovias, e a retirada dos radares pode agravar esse quadro.

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Para Santos, os drones podem até complementar o trabalho de fiscalização, mas não substituem os radares móveis, que têm a capacidade de monitorar trechos específicos com alta incidência de acidentes.

Questões jurídicas podem barrar o projeto

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Outro ponto controverso da proposta é sua viabilidade legal. A legislação sobre trânsito e fiscalização viária é uma competência federal, e qualquer mudança significativa precisa estar alinhada com normas nacionais.

Especialistas jurídicos destacam que o projeto pode enfrentar dificuldades para ser aprovado e implementado.

Sem o aval da União, a ideia pode acabar sendo barrada ou enfrentando processos judiciais, o que atrasaria sua aplicação.

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Guimarães, porém, acredita que há espaço para ajustes. “Estamos buscando soluções que respeitem a legislação federal, mas que tragam benefícios diretos para Santa Catarina e, quem sabe, para outros estados no futuro”, afirma o deputado.

O que dizem os dados mais recentes?

Em novembro de 2024, Santa Catarina registrou aumento de 8% no número de acidentes fatais em relação ao ano anterior, segundo informações divulgadas pela Polícia Rodoviária Estadual.

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Os trechos mais perigosos são justamente aqueles onde radares móveis são utilizados, reforçando os argumentos de quem defende a manutenção desses equipamentos.

Por outro lado, o uso de drones em fiscalizações não é algo inédito no Brasil. Em São Paulo e no Rio de Janeiro, essa tecnologia já é empregada em operações específicas, mas sempre como complemento aos radares e não como substituto.

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Tramitação do projeto e próximos passos

Atualmente, o projeto de lei está em análise na Assembleia Legislativa de Santa Catarina. Após ser aprovado pela Comissão de Constituição e Justiça, ele segue para a Comissão de Tributação e Finanças, onde será avaliado quanto ao impacto econômico e legal.

No legislativo, o tema divide opiniões. Enquanto alguns parlamentares apoiam a inovação e a modernização da fiscalização, outros temem que a substituição dos radares coloque vidas em risco.

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A decisão final ainda não tem data definida, mas o debate promete ser acalorado.

Impactos para o Brasil

Se aprovado, o projeto pode servir de inspiração para outros estados brasileiros, reabrindo discussões sobre o equilíbrio entre segurança no trânsito e a percepção de liberdade dos motoristas.

Contudo, especialistas reforçam que qualquer mudança nesse sentido precisa ser feita com cautela e embasamento técnico.

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Fonte: Click Petróleo e Gás.

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