O presidente Luiz Inácio Lula da Silva criticou publicamente o Carrefour nesta segunda-feira, 10, pelos casos de racismo registrados em unidades da rede de hipermercados. De acordo com o chefe do Executivo, o Carrefour cometeu o crime e isso não será admitido no País.
"O Carrefour cometeu mais um crime de racismo. Mais um crime. Um fiscal do Carrefour acompanhou uma moça negra, que ia fazer compra, achando que ela ia roubar, ela teve que ficar só de calcinha e sutiã para provar que ela não ia roubar", disse o presidente em reunião ministerial no Palácio do Planalto para marcar os 100 dias de governo. "Se eles querem fazer isso no país de origem deles, que façam, mas não iremos permitir que eles ajam assim aqui", acrescentou.
Na semana passada, a professora Isabel Oliveira, em forma de protesto, ficou de roupas íntimas em Curitiba em uma unidade do Atacadão, que pertence ao grupo Carrefour, após dizer ter sido perseguida por um segurança. Além disso, no último sábado, Vinícius de Paula, marido de Fabiana Claudino, bicampeã olímpica de vôlei, postou um vídeo nas redes sociais no qual afirma que não foi atendido em um caixa preferencial do Carrefour em Alphaville, em São Paulo, mas viu uma mulher branca receber o atendimento em seguida.
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