O presidente LUiz INácio Lula da Silva deve assinar na segunda-feira, 30, um acordo com o chanceler alemão Olaf Scholz, que está no Brasil na próxima segunda-feira (30), para a retomada do Fundo Amazônia. O país europeu enviava recursos de financiamento para o Brasil, mas o processo foi interrompido durante o governo de Jair Bolsonaro.
"Vamos ter algo concreto", disse o embaixador Kenneth Félix Haczynski da Nóbrega durante um briefing sobre a visita do chanceler ao Brasil. Segundo ele, um dos objetivos da visita é o relançamento das relações entre os dois países, buscando rapidamente auferir resultados concretos .
Nóbrega lembrou que, em dezembro do ano passado, depois do segundo turno da eleição local, a Alemanha já disse que tinha clara disposição de retomar o fundo. Na ocasião, se falou em estender 35 milhões de euros da parte alemã.
De acordo com o embaixador, a troca de notas prevê uma contribuição do KFW (banco alemão similar ao BNDES local) de até 10 milhões de euros para projeto de conservação florestal na Amazônia no Brasil, com foco em bioeconomia. Outra linha é de até 21 milhões de euros com foco em controle de desmatamento. "Estes são concretos", disse sobre o montante de 31 milhões de euros, dos 35 milhões de euros totais. "É a oficialização do que foi anunciado. Estava pendente há algum tempo."
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