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Justiça pede explicações a postos sobre aumento de preços da gasolina

Oito entidades representantes de postos de combustíveis, sendo uma delas no Paraná, foram notificadas para explicar o aumento no preço da gasolina

Da Redação

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Os postos de combustíveis aumentaram o preço da gasolina sem que um reajuste fosse feito pela Petrobras
Icone Camera Foto por Marcelo Camargo/Agência Brasil
Os postos de combustíveis aumentaram o preço da gasolina sem que um reajuste fosse feito pela Petrobras
Escrito por Da Redação
Publicado em 05.01.2023, 08:51:20 Editado em 05.01.2023, 08:51:18
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O Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) notificou na terça-feira (3) e na quarta-feira (4) oito entidades representantes de postos de combustíveis em três estados do país para explicar o aumento no preço da gasolina. Elas têm 48 horas a partir do recebimento da notificação para dar respostas ao ministério.

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São cinco entidades no Rio de Janeiro, duas em São Paulo e uma no Paraná. Trata-se de associações, federações e um sindicato, todos representantes de proprietários de postos ou distribuidores de combustíveis.

A notificação foi feita através da Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon). Após receber as respostas, a secretaria as analisará e, segundo o ministério, “adotará as providências que se fizerem necessárias”. O ministro da Justiça, Flávio Dino, comentou a medida nessa quarta-feira em conversa com jornalistas. Para ele, livre mercado não significa “liberou geral” na definição de preços dos combustíveis.

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Leia mais: Gasolina volta a ficar mais cara em Apucarana, acima dos R$ 5

“Houve uma notificação realizada ontem para que as entidades representativas do setor prestem informações sobre porque houve tais reajustes, as razões. Não há dúvida de que é um regime de livre mercado, mas liberdade no sentido jurídico da palavra, não é um 'liberou geral'. Tem regras. E essas regras estão no Código de Defesa do Consumidor. Daí essa notificação preliminar”, defende o ministro.

Segundo Dino, a depender da resposta dessas entidades, processos podem ser abertos e resultar em punições, sanções, caso esteja caracterizado o abuso de poder econômico.

Fonte: Agência Brasil.

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