A Justiça do Rio de Janeiro expediu o alvará de soltura de Monique Medeiros, mãe do menino Henry Borel, na manhã desta segunda-feira (29). Ela deve deixar o Instituto Penal Santo Expedito, em Bangu, durante a tarde.
Na última sexta-feira (26), o ministro João Otávio de Noronha, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), revogou a prisão preventiva e concedeu liberdade para Monique.
O pedido foi feito por meio de um habeas corpus da defesa, que não foi analisado, mas concedido de ofício — que no jargão judicial significa que foi atendido por iniciativa do próprio ministro.
"Não conheço do presente habeas corpus, mas concedo a ordem de ofício para revogar a prisão preventiva da paciente, assegurando o direito de responder ao processo em liberdade, sem prejuízo de nova decretação de medida cautelar de natureza pessoal com lastro em motivos contemporâneos", escreveu o ministro em sua decisão.
Crime
O vereador do Rio de Janeiro Dr. Jairinho, suspeito da morte do enteado, Henry Borel Medeiros, de 4 anos, e sua namorada e mãe da vítima, Monique Medeiros, foram presos em abril de 2021.
A criança morreu no apartamento onde Jairinho e Monique moravam, na Barra da Tijuca, depois de passar um fim de semana com o pai, Leniel Borel. Inicialmente, o caso foi tratado como um acidente, pois eles alegavam que o menino havia caído da cama, mas perícias médicas constataram que ele foi vítima de agressões.
Depois que a polícia começou a investigar se Henry foi vítima de violência doméstica, o casal criou um site, onde se diz inocente. Eles afirmam, ainda, que “a Justiça prevalecerá”.
Com informações do g1.
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