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Jovem fica paraplégica após ser infectada por dengue tipo B

Mãe de Polyana Matias de Sousa relata como a doença afetou o sistema nervoso e causou danos irreversíveis

Da Redação

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Elizângela e a filha Polyana
Icone Camera Foto por arquivo pessoal
Elizângela e a filha Polyana
Escrito por Da Redação
Publicado em 10.02.2024, 17:19:27 Editado em 10.02.2024, 20:57:19
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Estudos mostram que entre 1% a 5% dos casos de dengue podem evoluir para doenças neurológicas e causar prejuízos graves. E a jovem Polyana Matias de Sousa, que mora em Divinópolis, Minas Gerais, está nesta estatística. Em 2019, com 15 anos, a adolescente saudável e ativa viu sua vida mudar drasticamente ao ser infectada pelo vírus e ficar paraplégica.

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A mãe dela, a enfermeira Elisângela Maria Matias Correia conta que a filha apresentou sintomas clássicos da doença como dor de cabeça, dor no corpo e febre. Polyana então recebeu os primeiros tratamentos para a doença em casa sob os cuidados de sua mãe.

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Ao ver que a filha passou a ter sintomas mais graves, como vômito, dor de barriga e confusão mental, ela levou Polyana para a emergência de um hospital particular de Divinópolis, em Minas Gerais. "O médico disse que era uma dengue clássica e que minha filha estava com 'frescura de adolescente' porque havia brigado com o namorado", conta Elisângela. "Mas eu sabia que aquele sintoma de confusão mental podia significar um problema neurológico e insisti para que ela fosse examinada por um neurologista", comenta.

A enfermeira conta que, ainda no hospital, enquanto aguardavam o resultado de uma tomografia, Polyana começou a ter convulsões. Mesmo com medicação, a adolescente não apresentou melhora.

"Ela foi entubada e colocada em coma para que os médicos conseguissem controlar as crises convulsivas, mas ela não melhorou", diz Elizângela.

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Polyana ficou 11 meses internada, sendo sete deles em coma, de acordo com sua mãe, e chegou a ser desenganada pelos médicos. Atualmente com 19 anos, a estudante perdeu a visão, os movimentos do corpo, respira com ajuda de aparelhos e faz uso de sonda para se alimentar. Apesar das sequelas, Polyana é consciente e estuda — está no segundo semestre da faculdade de nutrição.

As informações são do G1 e BBC.

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