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"sem sequelas"

Jovem de 17 anos internado com dengue tem ereção de 18 horas; entenda

Caso do adolescente revela consequência inédita da forma grave da doença

Da Redação

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A situação foi controlada com uso de bolsas de gelo
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A situação foi controlada com uso de bolsas de gelo
Escrito por Da Redação
Publicado em 23.02.2024, 16:40:09 Editado em 23.02.2024, 16:40:32
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Apesar de a dengue ser muito conhecida e considerada endêmica em alguns países, incluindo o Brasil, novas consequências são descobertas a cada dia. Uma manifestação até então inédita da forma grave da doença foi registrada em um estudo de caso publicado na revista científica 'Urology Reports' no último domingo (18).

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Acontece que um jovem de 17 anos teve um quadro de priapismo arterial por conta da dengue. O sintoma foi descrito pelos médicos como uma “ereção vigorosa”. O adolescente é morador de Burkina Faso, país africano próximo à Nigéria. “Nenhuma associação semelhante foi previamente documentada na literatura médica”, descrevem os responsáveis pelo relato de caso.

- LEIA MAIS: Apucarana soma mais de 8 mil casos de dengue em novo boletim

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O priapismo arterial em geral ocorre por conta de lesões, como as que acontecem por causa de acidentes, que rompem pequenos vasos e levam a um fluxo sanguíneo excessivo para o pênis.

Os médicos relatam que o jovem, identificado apenas como A. S., teve dengue grave e estava internado há cinco dias quando apresentou a ereção por 18 horas seguidas sem qualquer estímulo sexual. O rapaz foi tratado com bolsas de gelo no pênis para minimizar o fluxo sanguíneo e o órgão só abaixou completamente dois dias depois. Não foram diagnosticadas sequelas para a saúde do órgão.

“A dengue é uma infecção que, em seu estado grave, ataca as plaquetas, gerando uma queda na viscosidade do sangue”, explicam os médicos. Para eles, o fato de o sangue do jovem ter se tornado mais ralo facilitou o fluxo sanguíneo, levando à ereção persistente.

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Os profissionais responsáveis pelo caso acreditam que a situação ajuda a entender como a dengue se manifesta e suas consequências. O priapismo causado pela doença pode ser facilmente tratado com técnicas já conhecidas, como o uso de gelo.

Fonte: Informações Metrópoles.

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