Jovem acorda de coma, faz revelação surpreendente e morre nos EUA

Um caso chocante registrado na Flórida (EUA) ganhou repercussão internacional após um jovem acordar do coma, fazer uma acusação surpreendente e morrer poucos meses depois.

O norte-americano Daniel Waterman, de 22 anos, passou meses desacordado após sofrer um grave acidente de carro junto com a namorada Leigha Mumby, de 24 anos, que estava grávida.

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Segundo a polícia, o casal discutia dentro do veículo na noite de 9 de fevereiro, durante o Super Bowl, quando o carro colidiu violentamente contra uma árvore no condado de Flagler. Waterman ficou gravemente ferido e entrou em coma.

De acordo com a revista People, o jovem recobrou a consciência em maio e conseguiu se comunicar com os investigadores usando uma lousa. Apontando letras e emitindo sons, ele acusou a namorada de ter provocado o acidente de propósito.

Segundo o relato do rapaz, Leigha teria dito momentos antes da batida: “Não me importo com o que acontecer. Você vai ter o que merece.”

A declaração foi registrada em relatório policial obtido pela imprensa americana.

A mãe de Daniel, Heather Waterman, contou ao site Syracuse.com que o filho trocava mensagens com um amigo, torcedor do mesmo time de futebol americano, quando a discussão começou. Documentos judiciais mostram que a mulher passou a dirigir de forma imprudente até atingir a árvore.

Leigha e o bebê sobreviveram ao impacto, mas Daniel ficou com severas sequelas neurológicas.

Em julho, o jovem foi transferido para um hospital em Nova York, mas seu quadro piorou. Ele morreu no dia 8 de outubro, em decorrência de uma pneumonia causada pelas complicações do acidente.

“Ele nunca desistiu”, disse a mãe, emocionada.

Com a morte do rapaz, Leigha passou a responder também por homicídio culposo com veículo, além das acusações de direção imprudente e agressão agravada com arma mortal.

Disputa pela guarda da criança

A família de Daniel agora tenta obter a guarda do bebê, que sobreviveu ao acidente. A mãe do jovem prometeu lutar na Justiça para comprovar a paternidade e levar a criança para Nova York.

“Vamos fazer o que for preciso para trazê-la para nós. Ele queria que ela fosse criada com a família dele”, afirmou Heather.