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Inflação medida pelo IGP-DI sobe 2,37% em março, informa a FGV

Alta foi impulsionada pela alta de combustíveis

Da Redação

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Inflação medida pelo IGP-DI sobe 2,37% em março, informa a FGV
Icone Camera Foto por Rovena Rosa/Agência Brasil
Escrito por Da Redação
Publicado em 06.04.2022, 09:32:09 Editado em 06.04.2022, 09:32:56
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A inflação medida pelo Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI) subiu 2,37% em março, acima do 1,5% verificado em fevereiro. O acumulado do ano está em 6% e a alta chega a 15,57% em 12 meses. Em março do ano passado, o índice registrava inflação de 2,17% e acumulava alta de 30,63% em 12 meses.

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Os dados foram divulgados hoje (6) pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV). O IGP-DI indica o movimento de preços em toda a cadeia produtiva: desde as matérias-primas agrícolas e industriais, passando pelos produtos intermediários até os de bens e serviços finais.

O coordenador dos índices de preços da FGV André Braz explica que o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que subiu 2,8% em março, foi impactado pelos derivados de petróleo.

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“O IPA, índice de maior expressão na composição do resultado do IGP, recebeu, nesta apuração, forte influência dos derivados do petróleo, cujos destaques foram diesel (de 2,7% para 16,86%), gasolina (de 1,71% para 12,69%) e adubos ou fertilizantes (-5,21% para 7,97%) que juntos responderam por 30% do resultado do IPA”.

Em fevereiro, o IPA subiu 1,94%. Por estágios de processamento, a taxa do grupo bens finais passou de 1,73% em fevereiro para 3,64% em março, sofrendo o impacto dos alimentos processados (de 0,61% para 4,03%). O índice de Bens Finais (ex), que exclui os alimentos in natura e combustíveis para o consumo, subiu 2,14% em março, depois da alta de 0,91% em fevereiro.

O grupo bens intermediários passou de 1,31% em fevereiro para 3,19% em março, com o avanço do subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção (de 6,57% para 12,9%). O índice de bens intermediários (ex), calculado com a exclusão de combustíveis e lubrificantes para a produção, acelerou de 0,42% para 1,45% em março.

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No estágio das matérias-primas brutas, a taxa desacelerou, variando 1,73% em março, depois da alta de 2,76% em fevereiro. Ocorreram reduções na variação de preço da soja em grão (de 10,16% para 3,48%), do café em grão (de 0,89% para -10,76%) e do milho em grão (de 4,92% para 1,49%). As principais altas foram no minério de ferro (-0,10% para 2,82%), na mandioca (-6,01% para 8,63%) e nas aves (0,39% para 6,95%).

IPC

De acordo com o Ibre/FGV, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) variou 1,35% em março, após alta de 0,28% em fevereiro. Entre as oito classes de despesa componentes do índice, sete tiveram movimento de acréscimo na variação. Foram elas: transportes (de 0,07% para 2,51%), habitação (de 0,33% para 1,23%), alimentação (de 1,2% para 1,99%), educação, leitura e recreação (de -0,51% para 0,67%), saúde e cuidados pessoais (de -0,12% para 0,29%), vestuário (de 0,33% para 1,04%) e despesas diversas (de 0,08% para 0,39%).

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O instituto destaca o comportamento dos preços da gasolina, que passou de variação de -1,35% em fevereiro para 5,08% em março, da tarifa de eletricidade residencial (de -0,73% para 1,60%), hortaliças e legumes (de 8,44% para 14,79%), passagem aérea (de -4,09% para 3,26%), perfume (de -3,00% para 2,60%), roupas (de 0,34% para 1,17%) e serviços bancários (de 0,06% para 0,41%).

Também teve decréscimo na variação entre fevereiro e março o grupo comunicação, que passou de 0,08% para -0,11%, influenciado pela redução na tarifa de telefone residencial, que foi de -0,41% para -0,83%.

Já o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) variou 0,86% em março, ante 0,38% em fevereiro deste ano. Entre os componentes do indicador, materiais e equipamentos passaram de 0,28% em fevereiro para 0,5% em março, serviços foram de 1,66% para 0,7% e a mão de obra acelerou de 0,25% para 1,21%.

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