O homem suspeito de matar Sophia Ângelo a facadas, no Rio de Janeiro, prestou depoimento nesta sexta-feira (31) e culpou a vítima pelo crime cometido por ele. Em vídeo divulgado pelo Cidade Alerta, da Record TV, ele confessou o crime e afirmou que a menina de 11 anos teria o provocado sexualmente. Para a polícia, o homem já teria abusado da menina anteriormente e as alegações dele causaram revolta em familiares da vítima.
“Quando ela chegou perto de casa, ela pediu R$ 15. Aí, eu abri o portão de casa, fui lá na minha carteira que estava em cima da mesa, peguei e ela já entrou. ‘Pô, me dá R$ 50 aí que eu deixo você fazer mais coisa. Ela pegou e falou na minha cara mesmo, assim. ‘Tu não me dá esses R$ 50 e eu vou ali, falar com os caras ali’. Era 50 metros do meu portão para os caras”, disse o homem.
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Ao ser questionado sobre o que ela falaria para “os caras”, o suspeito respondeu: “Que eu estava ali para tentar abusar dela, essas coisas. Então, ali eu já comecei a entrar em desespero. Ela pegou a mochila dela da escola e jogou no meu sofá”.
A namorada do homem disse, em depoimento, que ele foi à Igreja Universal após cometer o crime. “Pedir perdão a Deus”, afirmou. No mesmo dia, o suspeito enviou uma foto na porta da igreja. Ela contou aos investigadores que não sabia que o pedreiro havia assassinado a menina.
Após a morte de Sophia, uma outra suposta vítima do pedreiro decidiu formalizar uma denúncia de abuso contra o pedreiro. A estudante, que atualmente tem 23 anos, contou que é da família do suspeito e que tinha 16 anos quando foi abusada por ele. “Na época não quis registrar a ocorrência, pois como não havia acontecido penetração, pensei que não fosse dar em nada”, afirmou à polícia. Ela contou sobre o abuso para a família cerca de dois anos depois do crime.
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Segundo a 37ª Delegacia de Polícia, a criança levou, pelo menos, 35 facadas na nuca, no peito, nas pernas e nas costas. O delegado afirmou ao g1 que o pedreiro agiu com “extrema agressividade e crueldade”. O autor do crime é irmão da ex-madrasta de Sophia
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