Um homem de 45 anos matou o próprio pai, o irmão e um policial militar a tiros em Novo Hamburgo, na Região Metropolitana de Porto Alegre (RS). O caso aconteceu na noite desta segunda-feira (22), após denúncias de que o atirador mantinha os pais em cárcere privado. Quando viu as viaturas, ele fez a família refém na casa em que viviam e atirou contra todos os presentes.
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Além dos três mortos, outras nove pessoas ficaram feridas, entre policiais e familiares. A mãe do atirador, de 70 anos, e a cunhada de 40 estão em estado grave e passam por cirurgia. De acordo com a polícia, após nove horas de cerco e negociações, as autoridades conseguiram entrar no imóvel na manhã desta quarta-feira (23) e encontraram o atirador morto.
Conforme a Brigada Militar (BM), que é a polícia militar gaúcha, assim que o criminoso viu os agentes, atirou contra eles e contra os familiares de forma "inesperada e totalmente agressiva". Dois drones dos militares também foram abatidos pelo homem.
A polícia tentou diversas formas de contato com o criminoso para negociar a liberação dos reféns, no entanto, a única resposta eram os disparos, segundo o comandante do 3º Batalhão de Polícia Militar (3º BPM) de Novo Hamburgo.
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"A todo momento, tentamos negociar com ele, conversar com ele, tentamos contato telefônico através dos números que a gente conseguiu, ele não responde a nenhum contato que estamos tentando fazer com ele. A única forma de resposta é através de disparos", diz o tenente-coronel Alexandro Famoso, comandante do 3º BPM.
Os três mortos foram identificados como: Eugênio Crippa, de 74 anos, pai do atirador; Everton Crippa, 49 anos, irmão dele; e o policial militar Everton Kirsch Júnior, de 31 anos. Os outros feridos são seis policiais e um guarda municipal.
Fonte: informações g1.
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