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FEMINICÍDIO

Homem leva filhos para escola com mulher morta no bagageiro

O homem vivia há 10 anos com Yara e, juntos, possuem uma filha de 7 anos

Da Redação

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Homem leva filhos para escola com mulher morta no bagageiro
Icone Camera Foto por Reprodução/Redes Sociais
Escrito por Da Redação
Publicado em 27.04.2022, 18:00:53 Editado em 27.04.2022, 18:00:50
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Nesta quarta-feira (27), o marido da técnica de enfermagem Yara Filomena Werner da Silva, de 46 anos, confessou à polícia que matou a mulher e depois levou as crianças para escola com o corpo dela no porta-malas do mesmo carro. A informação foi divulgada pelo delegado responsável pelas investigações, Ênio Mattos.

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O homem vivia há 10 anos com Yara. Juntos, eles têm uma filha de 7 anos. A vítima tinha ainda outros dois filhos, de 12 e 14, este último portador de paralisia cerebral.

De acordo com Mattos, o corpo ficou no carro do dia 29 de março, data do crime, até a manhã do dia seguinte, quando foi descartado em uma área de mata no bairro Itacorubi. Lá, ele ateou fogo na mulher já morta. Na noite do assassinato, o homem ainda saiu de casa para trabalhar.

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O corpo da técnica de enfermagem foi encontrado carbonizado no dia 4 de abril. A identidade foi confirmada a partir da análise da arcada dentária, segundo a Polícia Civil.

O marido de Yara foi preso na tarde desta terça-feira (26), por suspeita de feminicídio. Segundo Ênio Mattos, o homem confessou o crime após ser detido. O nome dele não foi informado.

O suspeito foi preso no bairro Trindade, em Florianópolis, onde morava com a vítima. À Polícia Civil, o marido disse que Yara ia se encontrar com um ex-namorado, que ele ficou com ciúme e acabou esganando a vítima. "Foi consequência de uma briga, no calor do momento", afirmou o delegado.

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Início das investigações

O boletim de ocorrência do desaparecimento da técnica de enfermagem foi feito em 31 de março. Inicialmente, a investigação do caso de Yara estava a cargo da Delegacia de Polícia de Pessoas Desaparecidas (DPPD). Porém, desde quando o corpo ser encontrado, a morte é tratada como homicídio.

Durante a investigação da DPPD, cerca de 30 boletins de ocorrência (BOs) relacionados à vítima foram identificados, nem todos registrados por ela. Os documentos incluíam ameaças e agressões.

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Segundo o delegado Wanderley Redondo, da DPPD, a polícia orientou a mulher, em 2018, a solicitar uma medida protetiva contra o então companheiro. A vítima não deu prosseguimento ao pedido.

O corpo da vítima estava em um matagal no bairro Itacoburi. Ele foi encontrado por um funcionário de um condomínio que ainda não está habitado. Após achar o corpo, ele chamou a Polícia Militar às 11h21 de 4 de abril.


Fonte: Informações do g1.

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