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Homem atira prego no próprio olho e projétil vai parar no cérebro

O homem estava sem óculos de proteção no momento do acidente

Da Redação

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O caso foi publicado em uma revista científica
Icone Camera Foto por Tzé Hui Kee et.al / Cureus
O caso foi publicado em uma revista científica
Escrito por Da Redação
Publicado em 13.01.2024, 15:03:58 Editado em 13.01.2024, 15:17:38
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Um homem de 30 anos perdeu a visão esquerda e sofreu danos severos no crânio após um acidente de trabalho. O caso ocorreu em 2022 na Malásia, mas foi publicado em uma revista científica na última terça-feira (9).

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O trabalhador da construção civil disparou uma pistola de prego contra o próprio olho sem querer. O objeto perfurou o olho da vítima e se fincou no cérebro - o que exigiu muito cuidado da equipe médica.

Conforme destacado na revista científica Cereus, o homem não utilizava óculos de proteção quando o acidente ocorreu. O malasiano usava a ferramenta quando ela emperrou. Ele, então, virou a pistola para o próprio rosto e olhou para o cano da arma, que acabou disparando um prego.

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O paciente, que não foi identificado, foi levado ao hospital e atendido emergencialmente por oftalmologistas e neurologistas.

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Um raio-x do crânio mostrou que o prego de três centímetros havia se alojado no cérebro do malasiano. Parte do crânio dele foi dilacerada pelo impacto. Apesar da gravidade do ferimento, o homem apresentava bons sinais vitais.

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O paciente passou por uma cirurgia de emergência para remoção do prego e de parte do tecido cerebral mais afetado. Os médicos costuraram o olho do homem, que perdeu a visão esquerda, e ele ficou três dias em observação em um leito da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) até que recebesse alta.

Não se sabe como foi a recuperação completa do paciente, já que, segundo os médicos, ele não retornou para as consultas.

“O uso de equipamentos de proteção individual adequados ao trabalho é essencial, especialmente para funcionários da construção civil. É preciso que os trabalhadores sejam capacitados e incentivados a usar corretamente os EPIs”, conclui o artigo.

Com informações do Metrópoles.

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