Waloar Pereira Magalhães, técnico de manutenção, e seus irmãos encontraram uma herança inusitada deixada pelo pai após seu falecimento: 32 milhões de Cruzados. Se corrigido pela inflação acumulada entre 1990 e 2024, o valor equivaleria a cerca de R$ 23,6 milhões, segundo cálculo feito pelo economista Eduardo Araújo, conselheiro do Conselho Federal de Economia (Cofecon). Araújo explicou que o valor foi estimado com base no IPCA, índice oficial da inflação no Brasil, representando o aumento médio dos preços no período.
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A “fortuna” foi descoberta em uma garrafa cheia de moedas e uma mala com maços de cédulas, guardados pelo pai, Paulo Abreu, que faleceu aos 77 anos em 2012. Ex-garimpeiro, Abreu também trabalhou como dentista e comerciante de imóveis. Ele guardava o dinheiro em casa, desconfiando dos bancos, o que o fez acumular as cédulas ao longo de mais de 30 anos em uma “poupança física”.
Os filhos sabiam das moedas que ficavam à vista, mas desconheciam a existência da mala até a morte do pai. Em 2024, após ver uma reportagem sobre moedas antigas, Waloar decidiu tentar vender as cédulas, mas o valor financeiro dos Cruzados é atualmente nulo, já que o prazo para conversão da moeda expirou em 1989, conforme informações do Banco Central.
Segundo Araújo, se o valor tivesse sido trocado e aplicado em um investimento conservador, como na taxa Selic, a quantia acumulada seria significativamente maior que a projeção atual de R$ 23,6 milhões.
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