Confrontos entre facções criminosas provocaram tiroteios, bloqueio de vias e incêndio de veículos e ônibus na capital Florianópolis e cidades da Região Metropolitana de Santa Catarina neste sábado, 19. Um homem morreu, dois ficaram feridos e 12 foram presos. O governo estadual instalou um gabinete de crise.
O confronto seria entre o Primeiro Comando da Capital (PCC), facção paulista, e o Primeiro Grupo Catarinense (PGC).
Os criminosos colocaram fogo em carros, pneus, ônibus, entulho e fizeram barricadas em toda a região metropolitana de Florianópolis.
Foram pelo menos 18 pontos de bloqueio nas principais vias da capital catarinense, de acordo com o Corpo de Bombeiros. No final da tarde, a corporação informou que todos os focos de incêndio haviam sido controlados e todas as vias, desobstruídas.
A Secretaria de Segurança Pública de Santa Catarina informou que o "policiamento foi reforçado nas áreas de maior risco, com equipes das Polícias Militar e Civil, além do apoio do Corpo de Bombeiros Militar, atuando de forma integrada".
Em vídeo publicado nas redes sociais, o governador Jorginho Mello (PL) tentou tranquilizar a população.
"Queria tranquilizar a população de Floripa e de Santa Catarina. A nossa força de segurança é uma das melhores do país. Nós não damos moleza para bandido e nem para criminoso", disse o governador. "Teve um embate hoje na capital, um veio a óbito e tem mais sete presos e tem dois foragidos. Colocaram fogo para intimidar. Enfim, aqui em Santa Catarina, bandido não tem moleza", declarou.
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