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Grupo movimentou R$ 1,6 bilhão para bets clandestinas e golpistas, diz PF

A Polícia Federal abriu nesta quarta-feira, 30, uma operação contra um grupo que realiza serviços de pagamentos para bets não autorizadas e golpistas. Segundo a PF, a quadrilha alvo da Operação Backyard encaminhava o dinheiro para o exterior, via criptoat

Pepita Ortega (via Agência Estado)

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Escrito por Pepita Ortega (via Agência Estado)
Publicado em 30.10.2024, 15:43:00 Editado em 30.10.2024, 15:47:54
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A Polícia Federal abriu nesta quarta-feira, 30, uma operação contra um grupo que realiza serviços de pagamentos para bets não autorizadas e golpistas. Segundo a PF, a quadrilha alvo da Operação Backyard encaminhava o dinheiro para o exterior, via criptoativos, e lavava recursos do crime para agentes públicos e suspeitos de envolvimento com o tráfico de drogas. O grupo movimentou cerca de R$ 1,6 bilhão em menos de três anos, diz a PF.

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Agentes foram às ruas para buscas em nove endereços em Itajaí, Balneário Camboriú e Navegantes, em Santa Catarina, e Olinda, em Pernambuco. As ordens foram expedidas pela 1ª Vara da Justiça Federal em Itajaí, que decretou ainda o bloqueio de até R$ 70 milhões em bens e valores de investigados.

O embargo atinge também valores junto a exchanges de criptoativos em instituições de pagamentos.

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Segundo a investigação, a quadrilha mantém empresas no litoral de Santa Catarina que prestam serviços de tecnologia de pagamentos para plataformas da internet.

A PF constatou que, entre os clientes do grupo, estariam plataformas não autorizadas de apostas esportivas e golpistas.

O dinheiro era encaminhado para o exterior via criptoativos, configurando o crime de evasão de divisas. A PF identificou fluxos dedicados à lavagem de dinheiro para agentes públicos e o tráfico.

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O inquérito aponta que, apesar da altíssima movimentação financeira do grupo, grande parte das empresas não tem qualquer indicativo de efetivo funcionamento.

A Polícia Federal suspeita que a maior parte das empresas são de fachada ou holdings, que buscam blindar o patrimônio angariado com as atividades desenvolvidas.

A PF ainda diz que há indícios contundentes de que o grupo expandiu, nos últimos meses, sua atuação para o exterior, abrindo escritórios em outros países da América Latina e em Portugal.

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