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Grupo dos Brics cobra países desenvolvidos por verbas para questões climáticas

Os integrantes dos Brics (bloco formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) expressaram preocupação com o fato de que a meta dos países desenvolvidos de mobilizar conjuntamente US$ 100 bilhões por ano até 2020, e anualmente até 2025, para qu

Matheus Andrade, especial para a AE (via Agência Estado)

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Escrito por Matheus Andrade, especial para a AE (via Agência Estado)
Publicado em 02.06.2023, 15:26:00 Editado em 02.06.2023, 15:31:54
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Os integrantes dos Brics (bloco formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) expressaram preocupação com o fato de que a meta dos países desenvolvidos de mobilizar conjuntamente US$ 100 bilhões por ano até 2020, e anualmente até 2025, para questões climáticas em nações em desenvolvimento não foi alcançada, e os instou a cumprir seus compromissos. Em comunicado conjunto emitido após a reunião dos ministros das Relações Exteriores do grupo na Cidade do Cabo, na África do Sul, os membros enfatizaram a importância do cumprimento pelos países desenvolvidos de seus compromissos de fornecer tecnologia e financiamento climático adequado para ajudar os países em desenvolvimento a lidar com a mudança climática.

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Os diplomatas ressaltaram ainda a importância de incentivar o uso de moedas locais no comércio internacional e nas transações financeiras entre os Brics, bem como seus parceiros comerciais, de acordo com a publicação.

Os ministros saudaram ainda a candidatura do Brasil para sediar a COP30, "pois o ano de 2025 será fundamental para o futuro da resposta global às mudanças climáticas", segundo a publicação.

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Os representantes parabenizaram ainda a ex-presidente do Brasil Dilma Rousseff pelo cargo de presidente do Novo Banco de Desenvolvimento (NDB), o banco dos Brics, e expressaram confiança de que contribuirá para fortalecer o NDB no cumprimento efetivo de seu mandato.

O grupo também reafirmou a necessidade de uma reforma abrangente da Organização das Nações Unidas (ONU), incluindo seu Conselho de Segurança, com vistas a torná-la mais representativa, efetiva e eficiente, e aumentar a representação dos países em desenvolvimento para que ela possa responder adequadamente aos desafios globais. China e Rússia reiteraram a importância que atribuem ao status e ao papel do Brasil, Índia e África do Sul nos assuntos internacionais e apoiaram sua aspiração de desempenhar um papel maior na ONU, segundo o comunicado.

Os ministros recordaram suas posições nacionais sobre a situação na Ucrânia e arredores. Eles registraram com apreço propostas relevantes de mediação e bons ofícios visando a solução pacífica do conflito por meio do diálogo e da diplomacia, segundo o comunicado.

Os representantes pediram a implementação plena e efetiva tanto da Iniciativa de Grãos do Mar Negro quanto do Memorando de Entendimento entre a Federação Russa e o Secretariado das Nações Unidas sobre a promoção de produtos alimentícios e fertilizantes russos nos mercados mundiais e enfatizaram a importância de permitir que grãos e fertilizantes para continuar a chegar aos mais necessitados, afirma a publicação.

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