Os funcionários da Companhia do Metropolitano de São Paulo (Metrô) decidiram na noite desta segunda-feira, 12, em assembleia convocada pelo Sindicato dos Metroviários, não aderir à greve que estava sendo planejada para esta terça-feira, 13. A categoria aceitou proposta do Metrô na qual a empresa se compromete a pedir a autorização para contratar 115 agentes de segurança que foram aprovados em um concurso de 2019, e que teve resultado homologado em 2022.
O Metrô também se dispôs a encaminhar pedido à gestão do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) para a abertura de concurso público e discutirá com o sindicato um novo plano de carreira para os trabalhadores.
Segundo o sindicato, a empresa também ofereceu aos metroviários o pagamento do montante correspondente à Gratificação de Tempo de Serviço dada à categoria de "executivos e especialistas" constantes da folha de pessoal de dezembro de 2023, como parte do Programa de Participação nos Resultados (PPR).
A principal reivindicação dos grevistas era por mais funcionários por meio da abertura de concurso público. Os metroviários afirmam que são necessários mais 2 mil trabalhadores para garantir a qualidade do sistema e atendimento aos passageiros. Hoje são 7,2 mil funcionários ao todo.
A possibilidade de greve foi discutida pelo sindicato desde o início do mês. Em duas assembleias, os grevistas chegaram a votar para cruzar os braços nesta terça-feira. Nesta segunda, porém, com a nova proposta oferecida pelo Metrô, a paralisação esfriou e os trabalhadores decidiram desistir protesto.
A sugestão para aceitar a proposta do Metrô e não entrar em greve foi aceita por 73% dos trabalhadores que participaram da votação (2.325 votos), enquanto 24% optavam pela paralisação, e 1,8% se abstiveram.
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