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Greve de ônibus em SP: motoristas e empresas chegam a acordo e paralisação é suspensa

O Sindicato dos Motoristas de ônibus da cidade de São Paulo suspendeu na noite desta terça-feira, 2, a greve prevista para começar a partir da meia-noite desta quarta-feira, 3. A suspensão ocorreu após reunião das partes na Câmara Municipal e a categoria

Caio Possati e Ítalo Lo Re (via Agência Estado)

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Escrito por Caio Possati e Ítalo Lo Re (via Agência Estado)
Publicado em 03.07.2024, 07:03:00 Editado em 03.07.2024, 07:08:16
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O Sindicato dos Motoristas de ônibus da cidade de São Paulo suspendeu na noite desta terça-feira, 2, a greve prevista para começar a partir da meia-noite desta quarta-feira, 3. A suspensão ocorreu após reunião das partes na Câmara Municipal e a categoria disse estar mobilizando os funcionários para que a operação não seja afetada. A decisão ocorre após um dia de seguidas reuniões que só resultaram em acordo no fim da noite.

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O movimento de paralisação era liderado pelo SindMotoristas, entidade que representa a categoria, que inclui os motoristas, cobradores e demais funcionários do setor de manutenção e fiscalização.

A reunião que resultou em acordo entre empresas e a categoria foi mediada pelo presidente da Câmara Municipal, Milton Leite (União), que disse ter sido procurado pelas partes. O sindicato disse ter avançado nas reivindicações e que, por isso, suspendeu a paralisação.

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"Nossos militantes estão na garagem para avisar os funcionários da suspensão da greve", disse Naílton Francisco de Souza, diretor do SindMotoristas. "Amanhã (quarta-feira), as operações vão acontecer normalmente", completou o sindicalista no final da noite de terça.

A categoria patronal, segundo o diretor do sindicato, topou atender algumas das principais reivindicações dos trabalhadores, como redução da jornada de trabalho para 6h30 mais 30 minutos de intervalo remunerado; reajuste de 3,60% no salário, aumento do vale-refeição de R$ 33,37 para R$ 35,50 e o não desconto do ticket quando um funcionário precisa faltar ao trabalho.

Para a diretoria do SindMotoristas, a reunião foi "produtiva", e a proposta das empresas foi um avanço e boa o bastante para desmobilizar a paralisação agendada para esta quarta-feira, uma hora antes de ser iniciada.

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"Além de estarmos preocupados com a nossa categoria, também estamos preocupados com a população. Sabemos que uma greve traz problemas seríssimos para aqueles que dependem da condução", disse o presidente do SindMotoristas Edivaldo Santiago.

"Penso que avançamos bastante (nas negociações). Por isso que estamos propondo a suspensão da greve que estava marcada para a partir da meia-noite de hoje (3 de julho)", completou.

As partes voltarão a se reunir na semana que vem, novamente no gabinete do vereador Milton Leite, para definir os últimos ajustes da proposta. Após o encontro, o sindicato vai levar a oferta aos demais funcionários e votar, em assembleia, se aprovam ou não o pacote negociado com as empresas.

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"Na próxima quarta (10) temos uma nova reunião com o Milton (Leite) e os outros empresários para fechar outras questões que ficaram pendentes. Mas aquilo que mais estava nos preocupando na categoria era justamente essa questão da redução da jornada e dessa hora de refeição não remunerada", disse Souza.

"A pedido das duas partes, patronal e sindicato, caminhamos na direção da construção de um acordo imediato para a suspensão da greve", disse o vereador Milton Leite após a reunião na noite desta terça-feira. "Houve grandes avanços que permitirá suspender, hoje, a greve."

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