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Greta Thunberg é carregada no colo após ser detida pela polícia

A ativista ambiental protestava contra a instalação de uma mina de carvão na Alemanha; ela foi retirada à força pelas autoridades

Redação, O Estado de S. Paulo (via Agência Estado)

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A ativista e os outros manifestantes foram retirados um a um e levados a 50 metros do local
Icone Camera Foto por Reprodução/Redes Sociais/Twitter @walela15
A ativista e os outros manifestantes foram retirados um a um e levados a 50 metros do local
Escrito por Redação, O Estado de S. Paulo (via Agência Estado)
Publicado em 17.01.2023, 15:51:00 Editado em 17.01.2023, 16:11:30
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A polícia retirou à força a ativista sueca Greta Thunberg de um bloqueio junto a outros ativistas ambientais próximo à cidade de Lutzerath, na Alemanha. Eles protestavam contra a instalação de uma mina de carvão no local. "O grupo está detido", afirmou um porta-voz da polícia local.

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Segundo a televisão pública regional WDR, a polícia alegou que a permanência na área seria perigosa. A ativista e os outros manifestantes foram retirados um a um e levados a 50 metros do local, onde tiveram os documentos verificados. Greta precisou ser retirada do local carregada no colo pelos policiais. Vídeos circulam nas redes, assista no final da matéria.

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A população de Lutzerath ficou isolada depois que suas casas, fazendas e construções de madeira foram demolidas, nas quais centenas de ativistas resistiram ao despejo por vários dias, em meio a um forte destacamento policial.

A operação havia sido encerrada nesta segunda (16), depois que os dois últimos ativistas que se entrincheiraram em um reduto da cidade deixaram voluntariamente um túnel. No entanto, nesta terça-feira (17), houve novas ações em outras partes da região, enquanto um grupo de até 70 ativistas protagonizou outro protesto, incluindo Greta Thunberg.

O governo do chanceler Olaf Scholz condenou hoje os atos de resistência realizados no fim de semana, que segundo o Ministério do Interior se tornaram violentos e atrapalharam o trabalho das equipes de saúde. A partir da convocação dos movimentos ambientalistas, constatou-se, por outro lado, que a polícia agiu com força desmedida, inclusive atingindo os ativistas com cassetetes.

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A operação policial começou no final da semana passada e na mesma sexta-feira, 13, todos os prédios da cidade ocupados nos dias anteriores por ativistas haviam sido despejados. No entanto, vários grupos de pessoas permaneceram espalhados em cerca de 35 construções de madeira instaladas em árvores e outros locais da região.

No sábado (14), uma ampla aliança de organizações contra a mineração de linhito e a demolição de Lützerath realizou uma marcha da qual já participou Greta Thunberg.

Além do protesto pacífico, grupos de manifestantes tentaram transpor as barreiras policiais para acessar a cidade isolada e a borda da mina a céu aberto. A polícia usou jatos de água, spray de pimenta e cassetetes, e realizou 12 prisões.

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