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Granada e coquetel molotov: como traficantes atacaram e destruíram um caveirão da PM do Rio

Um veículo blindado da Polícia Militar do Rio de Janeiro foi atacado com granadas e coquetéis molotov nesta quarta-feira, 7, na comunidade do Bateau Mouche, na zona oeste da capital fluminense. O "caveirão", nome popular do blindado, foi consumido rapidam

José Maria Tomazela (via Agência Estado)

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Escrito por José Maria Tomazela (via Agência Estado)
Publicado em 07.06.2023, 18:03:00 Editado em 07.06.2023, 18:07:31
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Um veículo blindado da Polícia Militar do Rio de Janeiro foi atacado com granadas e coquetéis molotov nesta quarta-feira, 7, na comunidade do Bateau Mouche, na zona oeste da capital fluminense. O "caveirão", nome popular do blindado, foi consumido rapidamente pelas chamas. Os policiais que estavam no veículo foram atendidos em uma unidade de saúde, após inalarem fumaça, mas todos passam bem.

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O governador do Rio, Cláudio Castro, disse que a ação "inadmissível" foi em represália à morte de um chefe do tráfico na comunidade.

Conforme a PM, o blindado do 18.º Batalhão de Jacarepaguá foi mobilizado para reforçar os policiais de uma base avançada do Bateau Mouche que estavam sendo atacados por criminosos. Quando o veículo chegou à comunidade, o grupo detonou granadas e lançou as bombas incendiárias contra o blindado.

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O fogo se alastrou rapidamente após atingir a mangueira de combustível. Depois do ataque, os criminosos fugiram para uma área de mata. Equipes do Corpo de Bombeiros apagaram as chamas, mas o caveirão ficou inutilizado.

Em sua conta no Twitter, o governador afirmou que o ataque foi uma represália à morte do traficante Deivid Odilon de Carvalho, o DVD do Batô, em confronto com equipes do 18.º BPM, no último domingo, 4.

"Esse ataque de hoje a um blindado que estava numa base do Batalhão de Jacarepaguá é inadmissível. É um ataque não só contra a polícia, mas contra toda a sociedade. E já sabemos que se trata de uma represália à morte do chefe do tráfico da comunidade, atingido em confronto por policiais do Batalhão", postou.

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O governador disse ter determinado ao comandante da PM que as tropas especiais permaneçam no local para localizar os responsáveis pelo ataque.

Conforme o secretário coronel Luiz Henrique Marinho Pires, as equipes já ocupam a comunidade desde a madrugada e buscam pelos envolvidos na área de mata. As buscas são apoiadas pelo Batalhão de Operações Especiais (Bope). Até o início da tarde, não tinham acontecido novos confrontos na região, que inclui também as comunidades Barão, Covanca e Caixa DÁgua.

O histórico de ocorrências registradas na região indicam que, desde o ano passado, as comunidades da zona oeste do Rio têm sido alvo das ações do Comando Vermelho (CV) para expandir as vendas de drogas.

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Os traficantes têm entrado em confronto com milicianos e com integrantes de outras facções que disputam o mesmo território. Os moradores sofrem também o impacto dos confrontos dos criminosos com as forças de segurança.

O traficante DVD do Batô foi morto pelos policiais militares na entrada da comunidade do Bateau Mouche. Conforme a PM, um grupo de policiais do 18º BPM fazia um patrulhamento na Praça Seca quando foi atacado a tiros. Houve reação e alguns suspeitos fugiram em dois carros. Durante a perseguição, houve troca de tiros e DVD foi baleado. Ele foi levado ferido para o Hospital Municipal Lourenço Jorge, na Barra da Tijuca, mas não resistiu.

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