O governo federal prestou condolências neste sábado, 31, a familiares e amigos do papa emérito Bento XVI, que morreu hoje, aos 95 anos. A informação sobre a morte do pontífice foi confirmada pelo Vaticano, que já havia anunciado o estado de saúde frágil do pontífice.
"O Governo Federal, por meio da Presidência da República, presta suas condolências aos familiares e amigos do Papa Emérito Bento XVI, em razão de seu falecimento na cidade de Roma", diz nota divulgada pela Secretaria de Comunicação (Secom).
"Homem de muita fé e grande devoto do Santo Rosário de Maria, Bento XVI sempre viveu, e convidou o povo católico a viver, essa devoção de oração nos momentos de dificuldade, como os que o mundo tem vivido nos últimos tempos", afirma o governo em outro trecho da nota.
O Palácio do Planalto também destacou a visita de Bento XVI ao Brasil em 2007, quando o pontífice conduziu a solenidade de canonização do Santo Antônio de SantAnna Galvão, Frei Galvão, o primeiro santo brasileiro.
Bolsonaro
O presidente Jair Bolsonaro (PL), que saiu do Brasil na sexta-feira em viagem aos Estados Unidos, lamentou, em publicação no Twitter, a morte de Bento XVI. Ele escreveu que, embora com um pontificado curto, o papa deixou "um legado imenso para a Igreja católica, para todos os cristãos e para a humanidade".
Bolsonaro também declarou que o pontífice "orientou sua missão pelo lema Cooperadores da Verdade". "Em defesa da verdade do Evangelho, criticou sem medo os erros da chamada teologia da libertação, que pretende confundir o Cristianismo com conceitos equivocados do marxismo", disse.
Lula
O presidente eleito e diplomado da República, Luiz Inácio Lula da Silva, que será empossado oficialmente no domingo, lamentou também a morte do papa emérito Bento XVI. Nas redes sociais, o petista disse que recebeu a notícia com tristeza, desejou conforto aos fiéis e relembrou uma conversa com o pontífice em 2007 no Brasil.
"Recebi com tristeza a notícia da morte do papa emérito Bento XVI. Tivemos a oportunidade de conversar na sua vinda ao Brasil em 2007 e no Vaticano, sobre seu compromisso com a fé e ensinamentos cristãos. Desejo conforto aos fiéis e admiradores do Santo Padre", escreveu Lula.
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