A prefeitura de São Paulo decidiu, nesta quinta-feira, 14, retomar as aulas presenciais a partir do dia 1º de fevereiro. O protocolo segue o que foi determinado pelo governo do estado, na terça-feira, 12, que autorizou a retomada das atividades, mas com 35% da capacidade. A medida vale para as redes municipal, estadual e privada.
“Não há evidência suficiente de que as crianças sejam caso índice de transmissão. Fizemos um longo período de análise para tomarmos a decisão”, explicou o secretário municipal da Saúde de São Paulo, Edson Aparecido.
A prefeitura não descartou o modelo de rodízio para atender todos os alunos, mas deixou a decisão a cargo de cada unidade escolar, desde que respeite a capacidade máxima.
Ainda segundo Edson Aparecido, o protocolo sanitário será único para a rede pública e privada, com o uso obrigatório de máscaras e disponibilidade de álcool em gel. Professores com mais de 60 anos e comorbidades não devem retornar ao trabalho de forma presencial.
Desde novembro estavam autorizadas as aulas presenciais no ensino médio e superior. No ensino fundamental e infantil só eram permitidas atividades extracurriculares, como aulas de reforço e de língua estrangeira.
O secretário municipal de Educação, Fernando Padula, explicou que na rede municipal as atividades começam presenciais para os alunos somente no dia 15 de fevereiro. Antes disso, os professores e funcionários farão os preparativos das unidades e o planejamento pedagógico.
Por; Exame
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